quinta-feira, outubro 31, 2013

Ultimamente, tenho passeado pelos sites de imóveis na Internet, curioso a ver os preços, porque à entrada de minha rua tem ficado tão elegante, que pressinto a hora em que terei de ir embora, debandar, porque a minha aposentadoria congelada de professor do Estado e tal e tem os vizinhos e tudo, então, fico olhando os preços pra ir me situando, o piedoso leit@r sabe. E tem acontecido de eu, que tenho outras curiosidades, estar em sites que nada têm a ver com imóveis e, aí, bom leit@r, aparecem umas janelas a me mostrar eles com seus preços, e de um modo tão chamativo, que me desconcentram do que fui fazer ali na página. Quer dizer, silencioso leit@r, não basta que eu seja um cara que não faça questão de ter segredos, porque você sabe, eu conto quase tudo, eu só faço questão de que haja silêncio pra mim, nas horas destinadas ao sono, só não implico com os barulhos dos passarinhos em torno à casa, quer dizer, a máquina tem uma vigia constante e eu não me importo, quer olhar meu cu? Aí, acordei hoje pensando na espionagem dos americanos aos outros Estados do mundo, no desejo de privacidade dos artistas da MPB, acordei pensando na antiga revista Sétimo Céu e amo a internet, porque é só colocar na busca: Sétimo Céu. Os números positivos devem conduzir aos círculos celestiais e depois de atravessar o pátio circular, a praça zen do zero, os números negativos irão te conduzir aos círculos infernais. Daí, que rara foi a vez em que não consegui, porque só tenho curiosidades comuns e tal.
Fui.


quarta-feira, outubro 30, 2013



Então, mais uma de minhas Carinhas colocadas na parede e pronto para começar outra. Ficaram três moças de olhares rijos e a moça com o olhar macio, ficou parecendo um inseto, mas ainda assim, moça, com os peitos de fora, caídos. Não tenho ainda uma foto dessa tela mais recente.
Ontem, comprei pinceis novos. Não vi se funcionarão bem.
O final do ano se aproxima e quem quiser presentear um amigo querido com alguma de minhas obras é só falar, silencioso leit@r:


segunda-feira, outubro 28, 2013

Mais uma de minhas telas de Carinhas ficando pronta.
Um Cinema Orly e um Rato pra Petrópolis.
Fazendo uma “Apresentação do autor” baseda na “Apresentação do autor” de Jack Kerouac, no livro “Cenas de Nova York e outras histórias”
Na biografia de Jean Genet, a parte em que ele conhece outro autor importante no mundo da arte francesa, Jean Cocteau. E, aí, o biográfo faz considerações sobre a inveja que rola entre artistas, quer dizer, que por inveja, um artista mais conhecido pode ajudar para o reconhecimento ou a destruição do artista invejado. Então, diz que um autor pode sublimar a inveja em generosidade e tal. E cita o caso de Goethe que destruiu um autor mais jovem: Heinrick Von Kleist.
Fui.



sexta-feira, outubro 25, 2013

Quando por algum motivo eu saía da cama mais cedo, mamãe perguntava se tinha dado formiga na cama.
Acordei nessa madrugada, com o colchão que arrumei no chão da sala, infestado de cupins. É o calor... dormi de janela aberta... fiquei por um tempo ainda tentando dormir, mas ninguém dorme com aqueles bichinhos andando sobre o corpo e de vez em quando ferroando a gente. Então, piedoso leit@r, levantei rapidinho, acendi a luz e matei cupim por cupim. E sem piedade alguma tentei dormir outra vez.
Só consegui dormir de manhã.
Moral da história: acordei tarde e tou atrasado pra o que eu pretendia fazer ainda pela manhã.
Fora isso, pedimos ao Baiano que fizesse uma das faixas do disco Poema Maldito, o voz e violão que tou fazendo com o Felipe Castro. Ele topou fazer. Isso vai linkar o Poema Maldito ao Lua Singela e Cinema Íris, meu discos anteriores e que foram produzidos pelo entendimento do Baiano. Além disso, a “Cavalos” faz parte da narrativa do meu Cinema Orly. Daí, ta tudo ligado, leit@r.


quinta-feira, outubro 24, 2013



Manhã fresquinha que ta aqui, hoje.

Tem uma lembrança deliciosa que essas manhãs mais frescas trazem, que é a lembrança da beira das casas, quando eu me levantava e saía pro quintal. Eu ficava rente à parede, em sua sombra, brincando na terra embaixo d’alguma janela e, leit@r, não sei se você sabe disso, mas ali, rente à parede, no lugar onde, quando chove, as goteiras caem do beirado de telhas, a terra do quintal, com o tempo, vai purificando, a água das goteiras de tanto cair ali no mesmo lugar, vai limpando a terra, filtrando a terra, lavando, de modo que o barro da terra fica tão lavado e limpinho, que fica, onde caem as goteiras, aquela montoeira de pedrinhas lavadas, mas tão pequenas as pedrinhas, que fica aquela areia fina concentrada de pedrinhas, que a água da chuva lavou. E deixou como que o sumo puro do barro do chão, quer dizer, areia. Então, de manhã, eu ficava brincando ali, no frescor das pequenas covas do sumo do barro, areia lavada, cada goteira uma cova, deixada ao lado das paredes da casa, no quintal.

Ta ligado?

É noizi...

quarta-feira, outubro 23, 2013



Ontem à tarde, estive no Tomba Record – estúdio B, para com Felipe Castro ouvir o que já fizemos de meu novo disco: Poema Maldito. O meu apiedado leit@r sabe, diferente dos livros, que são construções feitas no isolamento da floresta da cabeça do escritor, um disco é feito por muita gente. Entretanto, faz um tempo, o amigo Leonardo Rivera, do selo de rock “Astronauta Discos”, por onde publicamos o meu primeiro disco “Lua Singela”, disse gostar de ouvir um disco que fosse feito somente por mim, quer dizer, voz e violão... assim, como um livro, apenas o castelo na floresta de minha cabeça.
Era uma ideia ousada, visto que, faz pouco, tenho conseguido deixar de espancar meu violão para, muito inseguro, ainda que doce, executar minhas novas músicas num leito de rio manso.
Mas aceitei o desafio, coloquei elas às costas, em meu embornal e fui gravar no Tomba Records.
Só que já não estava mais sozinho, leit@r: tinha além de músicas comigo mesmo, no embornal, parceria com Manel Gomes, com Alexandre Magno Jardim Pimenta, com Marcelo Diniz, com Marcos Sacramento. E o próprio Poema Maldito, com o amigo espanhol, Tive.
E no processo de gravação, foram chegando as idéias, os passarinhos, os cachorros do bairro, um baixista que apareceu pra ouvir e tocou junto, um assovio, uma vinheta, do Felipe, uma idéia mais do Rivera, a Tata que apareceu um dia e ouviu e tal e tudo.
E, ontem, com Felipe, ouvimos o bichano mais uma vez.
De todo, a ideia inicial do Rivera não se desfez. Está um disco cru, muito, muito voz e violão, assim leit@r, bem à ideia de um Poema Maldito, malditão, mas como o meu leit@r sabe, sou roceiro. E apareceram os remansos suaves no osso duro.
Vamos indo...

terça-feira, outubro 22, 2013

Os dias abafados chegaram.
Mais uma tela de Carinhas começada, ontem.
Fabríco avisou que o filme “Os Vizinhos de Trás”, que Rafael Saar fez comigo tocando aqui em casa, vai passar no cineclube dele, que ta rolando em Vitória, ES, de 13 a 27 de outubro.
Eu fico muito feliz que através desses meus amigos chiques, Rafael e Fabrício, meu trabalho artístico esteja começando a chegar no Espírito Santo, porque como todos sabem, nasci em Cachoeiro de Itapemirim.
E tenho saudade do dia em que com Raul Corrêa, Fabrício arrumou para que tocássemos no Wunder Bar Caffe, na praia do Canto, com a presença do Pedro, Ciro e Tadeu, que leu o Cinema Orly.
Foi muito louco, leit@r!


segunda-feira, outubro 21, 2013

Ainda avançando na biografia do Jean Genet, presente muito legal do Miguel.

Finalmente, começaram a se prenunciar os dias mais quentes do fim de ano, e começo a arrumar minha cama no chão da sala, que à noite, é o lugar mais fresco da casa.

Precavido, porque estão chegando as horas dos presentes, pedi a Pedro, quando veio fotografar minhas novas carinhas, que fotografasse meus livros e discos com diferentes telas, pra que de vez em quando eu pudesse lembrar àquele leit@r que queira presentear-se ou a um amigo, da existência deles e delas, quer dizer, de tudo.

Depois do almoço, vou comprar pinceis, porque os que tenho ficaram ruins.

Além disso quero tocar um pouco.

E como já faz tempo estou adiando pegar o “Diário da Piscina”, está chegando a hora em que preciso decidir sobre ele.

Como o bom leit@r sabe, os livros têm um tempo e o meu Diário já está terminado. O que quero, no entanto, é fazer um desbaste, um enxerto, um implante, esses cuidados que, à semelhança das plantas, queremos fazer pra torná-los mais fortes, belos, ajustados. Sim, os meus cuidados são a partir de minhas próprias perspectivas ou necessidades, em se tratando de um diário, ta ligado, leit@r?
Ahêêê, quem vai querer?

Veja:


sábado, outubro 19, 2013


Consegui desbastar um pouco do amontoado de papéis que estavam sobre a mesinha que tenho na sala. Eu gostaria de deixar a mesa totalmente vazia, mas sobraram alguns livros sobre ela que não tenho onde colocar. Eu sei que vou achar um lugar pra eles, porque isso é o que quero. Mas preciso encontrar esse lugar, antes que eu amontoe outro tanto de papéis que entrarão por minha casa com o passar do tempo. Essa é uma questão, a de que estamos aprisionados naquilo que possuímos, que no século XIX, já atormentava o Henry David Thoreau. Isso a gente percebe quando lê seu livro Walden. Então, silencioso leit@r, ele foi morar numa cabana que construiu na floresta à beira do lago Walden, que era apenas um cômodo de 6 metros por 3, ta ligado?
Havia alguns outros moradores na floresta que eram velhos escravos alforriados e que, como Thoreau, sabiam não ter nada.
Quando estive em Cachoeiro dessa vez, numa conversa com meu primo Adão, ele me falou longamente sobre seu desejo de morar no mato. E me chamou.
- Mas não tem mais mato, hoje, por aqui, Adão?
- A gente faz, Luís! – ele disse. E, aí, me explicou sobre os efeitos maravilhosos de se fazer mato em torno à casa.
Fui.
reprodução da cabana de Thoreau


sexta-feira, outubro 18, 2013

Meus livros para Belo Horizonte! 
Os discos, acho que a Mônica e o Carlos já têm, presente do Biajoni. Aproveito o ensejo e o final de ano pra dizer a meu silencioso e piedoso leit@r, que acaso quiserem se presentear ou a algum amigo querido com alguma ou toda a minha obra, é só dizer:

quinta-feira, outubro 17, 2013



Depois irão chegar os dias de muito calor e a casa deixará de ser habitável n’alguns horários, n’alguns lugares e de alguns jeitos. Por exemplo, piedoso leit@r, eu gosto de mantê-la toda fechada e assim amortecer os barulhos que vêm de fora. Então, os gritos dos pássaros engaiolados dos Vizinhos de Baixo chegam aqui amolecidos, a luz do dia entra aqui amolecida, os gritos do Pessoal de Cima e latidos da Nina chegam aqui amolecidos, ainda bons de ser trabalhados, mas depois, quando chegarem os dias acalorados, vou ter de abrir tudo como não gosto e o bairro vai invadir a casa e vou estar na enxurrada dele, sem posição e sem onde me segurar, quer dizer, o bom leit@r sabe, sou parado e quieto.
Fui.

quarta-feira, outubro 16, 2013



Muito lentamente avançando na biografia de Jean Genet.
É de não esquecer mais uma das cartas transcritas na biografia e que ele mandou para o escritor francês André Gide, que era bem mais velho que ele.
E, como o meu piedoso leit@r sabe, nesse blog em que só falo de mim, só penso em mim, só escrevo sobre mim, embora faça alusão ao que veja nos ônibus e ao que leia nos livros, o blog é um diário meu e é de mim que os assuntos aqui tratam, o silencioso leit@r é ligado.
Continuando, era uma carta cheia de rancor e raiva, com o objetivo de tirar um troco do velho Gide. Então, o Jean Genet se enrolou um pouco na emoção e no tempo e tal. O fato é que o velho escritor francês, destinatário da carta do Genet, ignorou a bichana. E isso me fez lembrar uma carta que uma vez mandei pra professora que me alfabetizou, Dona Odaleia Freitas Caetano. Eu tinha, talvez, 18 anos, quando lhe escrevi uma carta e não estava nem um pouco interessado em tirar-lhe um troco, no meu caso, só queria escrever. E como a carta de Genet, embora sem o mel de sua poesia, tinha o mesmo rancor e raiva e como a dele, foi ignorada.
Ao, menos, ele foi objetivo e pediu uma grana, quer dizer, precisava resposta.
Eu, se tinha mamãe, não precisava nada.
Fui.

terça-feira, outubro 15, 2013

Mais uma de minhas Carinhas pronta.

Tenho gostado dessas últimas, que não posso chamar de série, porque todas as minhas Carinhas são de uma série somente. E o bom observador poderá notar meus sutis avanços de pint@r. Veremos se conseguirei fotos, no final de semana.

Fora isso, o Caal, amigo da graduação no curso de Letras, num semestre nos idos dos anos 80, fez com o Juji um jornal literário. Eu participei por duas vezes. Uma vez com o conto Orfozita e outra com uma reescritura do conto Missa do Galo, do Machado de Assis. Ele tinha os originais e me mandou. Já era quase pornô, leit@r. Veja:



segunda-feira, outubro 14, 2013

Luís Capucho: un renegado ahora en español | MBC Times Español

Viaje a Río de Janeiro, Brasil, y Ud. muy dificilmente oirá hablar del escritor, compositor y cantautor Luís Capucho. Luís, o Capucho, como es más conocido, es una figura cult de la cual Ud. solo podrá saber algo en ambientes determinados. O mejor, en el submundo carioca. Capucho es un escritor maldito.
Tan maldito Capucho es que, pese a aparecer de vez en cuando en la prensa brasileña de varias capitales, no es jamás aceptado como tema de reportajes en la prensa de mayor alcance, sean revistas o mismo radio o televisión. ?Por qué?, podrá preguntarse Ud. Porque Capucho habla de lo que casi
- See more at: http://mbctimes.com/es/lu%C3%ADs-capucho-un-renegado-ahora-en-espa%C3%B1ol#sthash.R7PjbF7A.dpuf
Viaje a Río de Janeiro, Brasil, y Ud. muy dificilmente oirá hablar del escritor, compositor y cantautor Luís Capucho. Luís, o Capucho, como es más conocido, es una figura cult de la cual Ud. solo podrá saber algo en ambientes determinados. O mejor, en el submundo carioca. Capucho es un escritor maldito.
Tan maldito Capucho es que, pese a aparecer de vez en cuando en la prensa brasileña de varias capitales, no es jamás aceptado como tema de reportajes en la prensa de mayor alcance, sean revistas o mismo radio o televisión. ?Por qué?, podrá preguntarse Ud. Porque Capucho habla de lo que casi
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Tan maldito Capucho es que, pese a aparecer de vez en cuando en la prensa brasileña de varias capitales, no es jamás aceptado como tema de reportajes en la prensa de mayor alcance, sean revistas o mismo radio o televisión. ?Por qué?, podrá preguntarse Ud. Porque Capucho habla de lo que casi
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Luís Capucho: un renegado ahora en español | MBC Times Español

Viaje a Río de Janeiro, Brasil, y Ud. muy dificilmente oirá hablar del escritor, compositor y cantautor Luís Capucho. Luís, o Capucho, como es más conocido, es una figura cult de la cual Ud. solo podrá saber algo en ambientes determinados. O mejor, en el submundo carioca. Capucho es un escritor maldito.
Tan maldito Capucho es que, pese a aparecer de vez en cuando en la prensa brasileña de varias capitales, no es jamás aceptado como tema de reportajes en la prensa de mayor alcance, sean revistas o mismo radio o televisión. ?Por qué?, podrá preguntarse Ud. Porque Capucho habla de lo que casi
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Viaje a Río de Janeiro, Brasil, y Ud. muy dificilmente oirá hablar del escritor, compositor y cantautor Luís Capucho. Luís, o Capucho, como es más conocido, es una figura cult de la cual Ud. solo podrá saber algo en ambientes determinados. O mejor, en el submundo carioca. Capucho es un escritor maldito.
Tan maldito Capucho es que, pese a aparecer de vez en cuando en la prensa brasileña de varias capitales, no es jamás aceptado como tema de reportajes en la prensa de mayor alcance, sean revistas o mismo radio o televisión. ?Por qué?, podrá preguntarse Ud. Porque Capucho habla de lo que casi
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domingo, outubro 13, 2013



Minha Vizinha de Janela expõe e vende suas pinturas na Feira do Campo São Bento, aqui em Niterói, nos finais de semana. Ontem, passei lá e conversamos um pouco sobre minhas Carinhas. Minha Vizinha de Janela é uma estimuladora delas e é quem, de quando em vez, me dá dicas importantes sobre cores, traços, pinceis, tintas... além de fazer importantes elogios às pequenas.
Ontem, ela disse:
- Você não pode fazer uma presentação de suas músicas e mostrar algumas Carinhas. Você tem de apresentá-las e mostrar algumas músicas, Luís!
- Então, preciso ter muito mais Carinhas do que tenho, elas são pequenas...
- Sim, no mínimo 30 – ela disse.
Preciso trabalhar, leit@r.
Fui!

sexta-feira, outubro 11, 2013

Filipe Catto canta Maluca



Tava vendo outros vídeos do Filipe Catto no youtube e num deles, fãs que estiveram no show de Brasília, disseram ele ter falado que iria fazer uma exceção, mas que não tocaria mais violão em show.

Depois de ter visto ele cantar aqui no Rio e de ter chegado em casa e de ter tomado os meus remédios, aqueles delirantes, o meu piedoso leit@r sabe, e que arrumei meu colchão no chão para dormir, deitado, comecei a rememorar pensando o Filipe. E fiquei imaginando as pessoas que têm prumo e que por isso são muito leves e aquelas pessoas que não têm prumo, e que por isso são presas e pesadas.

E me veio à lembrança que o Filipe é esse primeiro tipo, quer dizer, o tipo dos que têm prumo e no palco ficam leves, porque não têm tranca nos gestos desamarrados e fluidos, e, aí, os seus gestos e o jeito de corpo enchiam o show de perspectiva que a gente da platéia ficava imaginando.

Mas silencioso leit@r, eu estava curtindo mais os momentos em que ele conduzia a direção das músicas amarrado de pé, aprumado na sua guitarrinha, assim, meio um São Sebastião.

E, aí, quando no fim, ele fez a “Maluca” cavalgando só com ela, as moças tiveram que vir jogar os pétalas...rs.

Pedro, a meu lado, viu e se emocionou comigo.

Veja:

quinta-feira, outubro 10, 2013



No final da década de 70 eu era um rapazinho que tinha o coração alado e cego. Eu morria de amor pelo Fagner e estive no teatro Tereza Rachel repetidas vezes numa semana para assisti-lo cantar. Ontem, com Pedro, estivemos no mesmo teatro pra ver o Felipe Catto. Ta muito diferente, leit@r. Ficou um teatro esplendoroso a meus olhos, frente ao que era há trinta nos atrás.
E foi emocionante demais! No bis do show, o Felipe disse que eu estava presente e que gostaria de improvisar um “voz e violão”. E, silencioso leit@r, cantou “Maluca”. Então, apareceu na platéia um monte de gente que começou a jogar pétalas de rosas sobre ele. Foi de chorar. Pedro filmou e quando ele colocar no youtube, coloco aqui.
Não bastasse isso, quando estávamos no camarim para cumprimentá-lo, encontramos o Ney Matogrosso. E é sempre muito afetuoso encontrá-lo, é meu ídolo.
Yahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

eu e Pedro esperando o Felipe:

quarta-feira, outubro 09, 2013

Aristocracia - luis capucho/suely mesquita



Avançando na leitura da biografia de Jean Genet, que o Miguel me deu.

Estou muito no início e prestando atenção no fato de que conhecer os acontecimentos da vida de uma pessoa, não quer dizer que tenhamos acesso a ela, ta se ligando bom leit@r, porque o garoto, Jean Genet, que é a parte do livro onde estou, se mantém um mistério pra mim, esse silencioso leit@r que também eu sou.

Fora isso, estive na casa de Sacramento, ontem, e ele me leu cartas antigas que mandei pra ele. É engraçado ouvir as coisas que escrevi há muitos, muitos anos atrás. Por isso, rimos bastante. E combinamos de fazer um próximo encontro em que eu leve as cartas que recebi dele e, então, possamos fazer uma nova sessão de leituras em que leríamos as cartas e suas respectivas respostas.

Para ilustrar esse post, vou colocar um experimento de capa que o João fez para o disco “Antigo” e que usei para colocar no Youtube a música “Aristocracia”, de cuja letra Suely Mesquita me faz orgulhar, por ter sido dedicada a minha pessoa.

Veja:

terça-feira, outubro 08, 2013

céu - Luís Capucho (subtítulos en español)



Gostei muito de como ficaram minhas duas últimas telas de carinhas.
No final de semana, tentarei ver se Pedro poderá vir aqui em casa fotografá-las para que eu possa mostrá-las ao meu silencioso leit@r.
Além disso, adoro quando o Tive coloca as legendas em língua espanhola em algum dos vídeos com música minha, no youtube. É como um bicho que troca a casca e fica de cara nova, lisinha, brilhante.
Veja:

segunda-feira, outubro 07, 2013



Quando saio da cama, num dia normal, em que não preciso sair de casa e que sem pressa faço meu café e tomo meus remédios e vou ao banheiro e tudo, levo uma meia hora mais ou menos pra ficar pronto pra os afazeres do dia.
Mamãe dizia que a manhã passa muito rápido e é verdade, leit@r.
É bem diferente pensar nessas coisas, quando a manhã ainda não passou e pensar nisso depois de a manhã já ter ido embora.
Sou afeito a levar a vida no improviso, porque mamãe também dizia que o que tem de ser, é, piedoso leit@r.
Mas a verdade é que ninguém pode saber...
Fui.

sábado, outubro 05, 2013



Ficou muito bonita minha tela nova.
Deixei a postos a que vou começar e pendurei as bichanas prontas na parede.
Fora isso, pensativo sobre se posso conduzir a direção dos dias ou se tenho mesmo de deixá-los correr soltos.
Fui.

sexta-feira, outubro 04, 2013

Avançando na biografia de Jean Genet, escrita por edmund white, presente do Miguel.
Terminando minha tela de carinhas nova.
E, ainda, pensando no disco “Poema Maldito”.
O leit@r sabe: no processo das coisas irem se formando não temos muito controle daquilo que pode, ao mesmo tempo, chegar ao acaso e, assim, por atração. Eu sei que o universo tem uma ordem e que todos os dias nasce apenas um sol. Mas além de não termos acesso a todas as regiões que ele ilumina, muito acontece aleatória e confusamente dentro de sua luz.
Então, como já disse aqui, tinha mesmo essa intenção de descontrole, quando na hora de gravar, pedi ao Felipe que deixasse porta e janela aberta pra que entrassem os sons do entorno. Quer dizer, piedoso e bom leit@r, que pudessem entrar os sons vindos de todas as direções, de todas as regiões iluminadas do emaranhado do dia. Ele curtiu a ideia.
E, pode parecer confuso, mas como a gravação de um disco é um processo, os sons ainda estão chegando e estamos de porta e janela ainda abertas.
Depois, conversando e ouvindo,  e sentindo e olhando, passaremos o pente fino, se for o caso.
Fui.


quinta-feira, outubro 03, 2013

O tempo vai passando, os acontecimentos vão se acavalando sobre os outros e a gente vai perdendo de vista as idéias que ficaram lá atrás, por baixo das que mansas ou muito nervosas vêm chegando junto com os novos dias e nos dão outros rumos, outras perspectivas e, se não é um amigo que nos visite e note uma luz, uma cor, entre o amontoado de coisas que a gente vai deixando pra lá, pro lado, pra trás, por baixo, se não é esse amigo, a gente perde de vista uma coisa que a gente quer.
Estou dizendo isso, por causa daquela minha idéia de fazer um show voz e violão com meu parceiro Marcos Sacramento, acompanhado da exposição de minhas carinhas. Então, eu tinha começado a fazer as bichanas pra ter uma quantidade suficiente para uma exposição, mas nunca chego à quantidade suficiente. Embora fazê-las não seja um estorvo pra mim, fica parecendo um trabalho de Sísifo, isso. Chegarei lá...
Além disso, os acontecimentos são como as coisas. Já faz um tempo, não consigo achar os meus óculos de leitura e o meu marcador de livros, leit@r, entre o acúmulo de coisas da casa.
Que coisa!


quarta-feira, outubro 02, 2013


Pedro compartilhou hoje no facebook essa foto do Pequeno com os dizeres:
"Pela sua facilidade de execução, a maioria dos alongamentos podem também ser feitos, praticamente, a qualquer hora. Ao despertar pela manhã, no trabalho, durante viagens prolongadas, no ônibus, em qualquer lugar. Sempre que for identificada alguma tensão muscular, prontamente algum tipo de alongamento pode ser empregado para trazer bem estar." BOM DIA, silencioso leit@r! O Pequeno é amor!!

terça-feira, outubro 01, 2013



Gostando de como está ficando minha nova tela de carinhas.
É uma tela pequena em que coube quatro delas. Três são altivas, orgulhosas, e uma delas ficou borocochô. Tenho afeto por todas, mas a borocochô, coitada, ficou com esse quê a mais, enfeiada entre as outras três, sobressaída de estranheza.
Fui.