terça-feira, junho 28, 2016

Luís Capucho - Mamãe me adora

Pra o Ocupa Capucho no Bar Semente, no próximo sábado, estou restaurando duas músicas de meu disco “Antigo”: Mamãe me adora (luís capucho) e Ella (luís capucho/Mário Newman).
O Rafael Saar, faz um tempo, colocou no youtube a Mamãe me adora, num vídeo que ficou emocionante pra mim, porque ele me misturou a ela.

https://www.facebook.com/events/1810644279158957/
Vejam:

segunda-feira, junho 27, 2016

Nesse momento de ocupação, em que ocupo a mim mesmo, na voz e violão apenas, dentre as músicas que escolhi de meus discos, pra essa apresentação, além das que fiz sozinho, ocuparei, das que fiz em parceria com Marcos Sacramento, Mathilda Kóvak, Mario Newman, Tive Martinez, Alexandre Magno e Felipe Castro, respectivamente, Ponto Máximo, Máquina de Escrever, Ella, Poema Maldito, Mais uma Canção do Sábado, Bolo...
Todos estão muito bem recebidos:

sábado, junho 25, 2016

Já faz um tempo, fui me encontrar com o Murilo na rua, que tinha vindo da Bahia e queria aproveitar que estava por aqui para comprar meus livros comigo. Foi um encontro muito bom, numa sorveteria, acho, se me lembro bem. Estávamos eu, ele e Pedro e ficamos conversando. Uma coisa que não esqueci foi quando, no meio do assunto que estávamos levando, quando eu falei das minhas dificuldades – eu sempre reclamo um pouco  -  o Murilo, então, disse que eu precisava ser o luís capucho.
Então, tenho pensado nisso e já vinha sendo distribuída por aí, com contância, essa palavra “ocupação”. E comecei a dizer com os amigos que eu precisava me ocupar. E esse lance da gente se ocupar, você sabe, é cheio de sentidos. E como agora surgiu de eu fazer um show sozinho, voz e violão, e a palavra distribuída pelas escolas e tudo, vou fazer a minha ocupação também, do luís capucho, do Lua Singela, do Cinema Íris, do Antigo, do Poema Maldito, e também de música nova, no próximo sábado, no Semente, da Lapa do Rio.
Estão todos muito bem-vindos:

sexta-feira, junho 24, 2016

Girafa - luís capucho, Claudia Castelo Branco e Marcos Campello

Estamos andando com um disco, cujas pontas ainda não foram
encontradas ao certo pra que a partir delas a gente levante o seu toldo e arme
o circo dele. O Felipe Castro deu-lhe o nome de Crocodilo. Eu já andei falando
desse disco, enquanto ele se apruma ainda. E é uma maravilha o piano que a
Claudia colocou na Girafa, uma de suas faixas. Ela disse que iria colocar um
vento. No show de ante-ontem, no Solar de Botafogo ela colocou: sanfona. O
Marcos Campello está de guitarra.
A gente pensa em nos apresentar todos juntos.


Vejam:

Vale - luís capucho e Pedro Carneiro

Não sou um compositor fértil, desses que acordam todos os
dias com uma idéia que vai dar em música na cabeça. Também não sou artista que se diga sofrendo quando ta produzindo o trabalho da vez. Na verdade, fazer músicas ou livros ou fazer As Vizinhas... não é a dor, é a salvação da dor, se liga.
Acho que esse lance de se salvar, se completa, quando a
gente apresenta o trabalho da gente – hoje, eu tou chamando de trabalho – pras pessoas, seja em casa, seja no bar, no teatro, na internet, em qualquer lugar.
A “Vale” eu tou tocando com Pedro Carneiro, que me presenteou com um violão muito na dele,
ante-ontem, no Solar de Botafogo.

Vejam:

quinta-feira, junho 23, 2016

Ju Martins - Ponto Máximo

Felicidade é isso: ver Ponto Máximo(luís capucho/marcos
sacramento) do meu Lua Singela, na voz e violão de Ju Martins:
A Aline, ontem, depois que tocamos apareceu no gargarejo ali, no escuro, e me deu um papel. Eu iria tentar ler, mas ela pediu que eu não olhasse. Depois eu vi: de um lado ela agradecia por meu som e de outro era o desenho de uma Girafa.
A Claudia me disse que iria colocar um vento na Girafa, música que tocamos, ontem, com a guitarra leonina do Marcos Capello. E colocou: uma sanfona.
Foi tudo de supetão e no fluir dos momentos, então as coisas aconteciam ou ameaçavam acontecer, mas todas muito lindas e intensas.
O Pedro Carneiro tocou comigo a Vale e eu via os enfeites que ele punha nos lados da música, que ficou mais bonita.
O Bruno me deixou triste, quando tocou Homens Machucados, você sabe que ouvir é muito diferente de executar a música e Homens Machucados é triste demais. E também tocamos juntos Eu quero ser sua mãe.
Fora isso, a galera do Panapaná, o Pedrinho Junqueira, a Julia Shimura, Sara Hana, Pedro dantas e a Clara, que é tudo amor!
Pedro e Dona Neuza assistiam nas cadeiras do mezanino.
É nóis!


terça-feira, junho 21, 2016

O Grupo InT-estendido é um grupo artístico de Sampa, mormente ligado ao teatro, mas as suas ondas chegam noutras coisas, desenvolvem-se também noutros territórios, e chegam até aqui no apezinho, no vale onde moro.
A idéia é de conseguir juntar as energias, as forças, os sentidos todos, para que se consiga montar a peça Cinema Orly.
Eu também não entendo direito, mas os fractais estão se movendo, se compondo, e logo penso que tudo vá se esclarecer a nossos olhos. Como indício, o Contrera me mandou a foto da caixinha que a Priscila encomendou. E que tem a estampa da versão espanhola do livro, traduzido pelo Tive.

Vejam:
É amanhã, que a gente se juntar pra mostrar nossas músicas. Eu tou muito satisfeito de me juntar à Claudia, ao BrunoMarcos e Pedro, que se juntaram pra melhorar as minhas músicas comigo. E satisfeito também de estar com aJulia, o Pedrinhu e a Sara Hana no é nóis da Clara, de amanhã.
Como diz minha prima, meio sem sentido, partiu culto...rs.
Tou te esperando:

"Solo em Bando": show coletivo tem sua primeira edição nesta quarta (22), no Solar de Botafogo, no Rio

segunda-feira, junho 20, 2016

Enigma - Clipe Marcos Sacramento

O Marcos Sacramento é um poeta-cantor.
Então, quando começamos a fazer músicas juntos, as letras
eram dele. Acabei aprendendo a fazer as letras também com os parceiros, aí,
faço minhas músicas sozinho, letra e melodia. Nada como as que fazem o Marcos
Sacramento, porque mesmo que ele esteja fazendo melodias, agora, não vai musicar
minhas letras esquisitas.
Ele musica as próprias letras, se liga.
E sabe contar as estórias, de montaria no Shinanô ou na
sacada de seu apezinho, em Santa Teresa, dando pro centro da cidade e pra cá,
pra mim, no vale onde moro.


Vejam:

sábado, junho 18, 2016

Machimbo - Elevado (2016) Álbum Completo

Até pra mais de vinte anos éramos eu e mamãe e nós não
tínhamos casa. O que mais se aproximou de uma casa nossa, foi quando moramos na Cabeça de Porco que auto-ficcionei no livro Rato (Rocco-2007). Então, era uma alegria, quando calhava de mamãe me deixar na casa de algum de seus irmãos, porque eu e meus primos nos adorávamos, era divertido pra caramba, e meu tio
Luís tinha oito filhos, dentre eles três meninas. Os meninos todos tinham nome de jogador de futebol e eram todos o que a gente chama de branco azedo. Tinha um cheiro que vinha pela casa, pelo quarto na hora de dormir, que eu só sentia na casa do tio Luís. As crianças todas empilhadas pelos dois quartos de crianças e um som de radinho narrando um jogo de futebol, que atravessava, no vão entre as parede e o telhado, do quarto do tio Luís e da tia Elisa, pela casa.
E tinha o Amarildo, que por ter sido o mais enferrujado pelo
sol, tinha o apelido de Ferrugem. Era o que mais pareava a idade comigo.
Eu tou contando essa estória pra mostrar ao leit@r, o filho
do Amarildo, o Rumenick, que também tem nome de jogador de futebol. O Rumenick é vocalista da Machimbo, uma banda de reggae, rock, DUB, cujo trabalho de 2016 tá aqui.
Que meu silencioso leit@r se sinta bem.
Ouça:



E o vídeo de divulgação:

sexta-feira, junho 17, 2016

Eu tava engarrafado embaixo da ponte, ali perto da rodoviária, por causa das obras no Porto Maravilha. Aí, na mão contrária, que não engarrafa, vieram dois rapazes de bicicleta, que pararam. E eu tava olhando ali, os movimentos, vendo o que tava rolando, apreciando e tal. Os rapazes pegaram uma carreira na direção do engarrafamento, eu tava olhando o modo como corriam, mas aí, na carreira deles,  colocaram uma das mãos na cintura, onde estava o volume do revólver, e foi só aí que eu vi, que eles iriam assaltar o pessoal engarrafado. Tudo era muito acelerado, e eu fiquei acelerado também. A impressão é a de um desastre, um lance de morte, essas coisas que a gente não sabe o que é, mas que é terrível demais.
Aí, eles assaltaram o carro logo à frente do nosso ônibus, correram, pegaram a bicicleta e foram embora acelerados.

Mais ou menos isso.

quinta-feira, junho 16, 2016

Alegria de estar só e em bando na quarta-feira apresentando nossas músicas autorais, no Solar de Botafogo. Do Poema Maldito, vou tocar com Bruno Cosentino “Mais uma canção do sábado” (luís capucho/Alexandre Magno). 
E de um outro disco, que estamos gerando, vou tocar a “Vale” com Pedro Carneiro e também “Girafa”, que vai ser com Claudia Castelo Branco e Marcos Campello.
Yahahhahhahahhh!


terça-feira, junho 14, 2016

Tulipa Ruiz - Víbora

Conheci essa música sexta-feira passada, numa festa que fui. Ela foi dublada por uma neg@na muito alta e magra, cheia de véus cor de rosa, lilás, branco. E fiquei arrebatado, porque eu só tinha visto esses espetáculos trans em boites cavernosas e vampirescas, nunca numa festa, assim, cool, de garotada.... ai, eu tou ficando velho... :).
E tudo ainda ficou maravilhoso, porque na minha ignorância, achei que a música fosse dela e que ela se auto-dublava. Então foi delirante pra mim, saído aqui do apezinho, numa festa, a neg@ cheia de véus, a dublagem, sem vampiros, o drama todo em casa, tudo no lugar, não sei nem dizer...rs.

Luís Capucho - Poema Maldito (full album)

E é um lance que não se entende, porque quando, justamente, surgiu
de eu apresentar o Poema Maldito sozinho e o show ser, enfim, o mais próximo do
que o disco é – um voz e violão - comecei a passar as músicas, a armar a
barraca do espetáculo aqui na minha sala, a levantar o circo, o toldo do show
aqui no apezinho,  modificando todo o
repertório, de modo que já não é mais o show Poema Maldito o que eu tou
levantando aqui, somente comigo. Tem música velha de outros discos e música
nova de disco nenhum.


À medida que eu for gerando ele, vou contando aqui no Blog
Azul, pra o leitor se animar de ouvir minhas músicas escuras, pra ficar alegre:

sexta-feira, junho 10, 2016

Eu estava no fundo de um buraco enorme e escuro, com umas árvores e um rio. Olhando para o alto, para a boca do buraco, eu via que estava para anoitecer. Aí, eu vi no meio de umas pedras, umas almofadas...rs.

É isso.

quinta-feira, junho 09, 2016

PRÉVIA DE RATO, LUÍS CAPUCHO

15:33

RATO (RESENHA)




Rato foi publicado em 2007 e é do capixaba Luís Capucho. A obra e narra o cotidiano de um personagem homossexual que não ignora seus desejos, mas que age de forma incubada – o livro em si concretiza a vida de alguns...
para ler mais: http://rodrigovello.blogspot.com.br/2016/06/previa-de-rato-luis-capucho.html

quarta-feira, junho 08, 2016

Na parte em que, diante do cadáver de tia Phasie, com sua cabeça meio caída pra fora da cama, olhos abertos e boca sarcástica, o narrador revela que ela não morreu envenenada por algum veneno colocado em sua comida, do que ela se precaveu extremada. Ela foi envenenada por baixo. O veneno foi colado na bacia de água com farelo de trigo, utilizada pra sua higiene íntima.
Jesus!

terça-feira, junho 07, 2016

Eu sei que eu preciso tomar uma posição quando me sento aqui pra fazer o Blog Azul, ao mesmo tempo em que se desbobinam pra sempre e sem descanso os dias que não param.
Então, tomo essa posição em que o descanso é dentro e no final de meu próprio umbigo, as pernas um tanto abertas, pra sempre abstratas, minhas pernas virtuais na minha cadeira resvalando pela posição do dia, o dia em movimento, os dias que não morrem, concretos e crus, de novo e de novo o meu ponto de partida.
Sim, eu tou ligado na posição do Blog Azul, na posição de olhos pintados e shortinho dentro das apresentações de shows Poema Maldito. Na posição d’As Vizinhas de Trás feitas de novo e de novo, dos livros, das músicas, do dia cinza e chuvoso de hoje em Nikity City, do vento uivante na minha cabeça, aqui, no apezinho...


sexta-feira, junho 03, 2016

Pra tocar os gatinhos de Pedro:
https://www.cifraclub.com.br/luis-capucho/os-gatinhos-de-pedro/
Pra tocar generosidade:
https://www.cifraclub.com.br/luis-capucho/generosidade/
Tou colocando minhas músicas num site, com as cifras. Só que, como tudo é feito no silêncio virtual, o site não coloca a cifra original, que é muito facinha. E minhas tentativas para consertar não têm dado certo. Então, se acaso algum leit@r se interessar e não conseguir tocar as músicas nos links que tenho postado aqui, é só falar comigo.
Fora isso, minha Vizinha de Baixo fotografou minha nov’As Vizinhas de Trás – jardim.
Vejam:

quinta-feira, junho 02, 2016

Tudo não é amor sexo brechas de texto
dinheiro morte lugares de texto
ele-eu recostado nas paredes do apezinho
agonia arquejante fraqueza nas idéias
coração explodindo de dor
no chuveiro as lâminas de vermelho incandescente
minha nova As vizinhas de Trás fora do poderio masculino
minha nova As Vizinhas de Trás sem que seja mulher
de fundo rosa
ele me leu um texto que dizia do poderio feminino
de cabelos azuis


quarta-feira, junho 01, 2016

Eu tou agora aqui no apezinho olhando pra nova As Vizinhas de Trás que tou fazendo. Ela já surgiu quase inteira na tela e é isso, é um ele-a.
É a maior Vizinha que já fiz, mede 50X70cm.
E vou tentar achar um rosa pra jogar no fundo.
Eu já disse: todas elas sou eu. E todas são minha mãe.
Todas são Eva e são a Serpente.
E tou processando essa idéia, a de que cada coisa que ela seja, abstraída de mim, seja apenas e somente a minha nov”As Vizinhas de Trás.

Fui.