segunda-feira, agosto 08, 2016

Surpresa e homenagem mais linda o Mário Fonseca fez pra mim, pra minha música e pra minha vida - depois que os compositores estão morrendo - tocando, com esse arranjo de ouvido, a Máquina de escrever, parceria com Mathilda Kóvak.
Outro dia, eu tava dizendo aqui de como eu adoro ser cantado. É uma emoção muito grande, ver de fora, a gente quietinho, em repouso, um movimento que tava muito no fundo da gente, sabe. É de ficar sem saber o que dizer, de não ter voz, de ficar embargado...rs...
Foi o mesmo com a Letícia cantando Velha e com o Frederico, na Música do Sábado(luís capucho/Kali Ce), com a Ciria, na Céu...
Mario Fonseca19 h · 
i Júpter Maçã. Então resolvi publicar este vídeo de uma música do poeta e escritor carioca Capucho. Que eu, particularmente, curto muito. Espero que gostem.
MÁQUINA DE ESCREVER
(Luís Capucho)
Meu coração é uma máquina de escrever
As paixões passam, as canções ficam
Os poemas respiram nas prisões
Pra ler um verso, ouvir
Escutar meu coração falar
Até se calar a pulsação
Meu coração é uma máquina de escrever
No papel da solidão
Meu coração é
Da era de Gutemberg
Meu coração se ergue
Meu coração é
Uma impressão meu coração
Já era
Quando ainda não era a palavra emoção
Mas há
Palavras em meu coração
Letras e sons
Brinquedos e diversões
Que passem as paixões
Que fiquem as canções
Nos poemas nos batimentos das teclas da máquina de escrever
Meu coração é uma máquina de escrever ilusões
Meu coração é uma máquina de escrever
É só você bater
Pra entrar na minha história.



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