sábado, abril 15, 2017

Eu tenho me sentido meio pistoleiro com os meus trabalhos artísticos, sabe.
Também tenho ficado embatuscado – não sei se essa palavra existe, mas ela fazia parte do vocabulário de mamãe e é muito fácil saber o que ela é – com relação a ele.
De qualquer forma, tudo continua fluindo.
As minhas As Vizinhas de Trás me fazem lembrar de quando eu estudava no segundo grau e tinha aquela matéria dos movimentos artísticos que não se ligavam em originalidade, mas em cumprir as exigências de um modelo, como fazer um Soneto, em que você tem aquela forma pré-estabelecida e vai e preenche ela com uma ideia, com a ajuda das palavras.
Então, assim são as Vizinhas e tou terminando de fazer essa, que se chamará “As Vizinhas de Trás - a guitarra de Jôsy”.
Esse nome é porque, quando estivemos no estúdio do Pedro Carneiro para gravar a Jôsy( luís capucho/Douglas Oliveira) os meninos do Exército de Bebês, sob a batuta do Bruno Cosentino, foram preenchendo as partes da música de palmo a palmo e, aí, por último, o Guilherme Lírio veio e costurou sua guitarra entre as partes preenchidas, como faz o colar verde dessas vizinhas, vejam:

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