segunda-feira, março 19, 2007

Estamos em casa. Pedro veio ficar comigo.
Nossa viagem de volta para Nikity foi como um sonho. O ônibus envolvido de penumbra, as luzes das cidades vistas ao longe, Porto Ferreira, Leme, Pirassununga, Araras, Limeira, Americana... a velocidade fazendo a gente planar na estrada, Pedro, eu, a noite, tudo...
E quando saímos no mundo que é a rodoviária de Sampa, de suas passarelas vinham chegando bandos de garotos e garotas vestidos de roupas de sair, como os garotos e garotas de Sampa saem hoje em dia, com piercings, tatuados, cabelos empinados com gel, meninos enturmados, meninas soltas, eram muitos e vieram chegando, vinham bandos e bandos até que apenas passávamos por eles, apenas eles, bom leit@r, passamos por dentro de seus bandos dentro da rodoviária, como quem estivesse dentro de um sonho, quase um pesadelo, a gente passando por gente jovem robotizada, igual, como naquele filme em que os terrestres estavam possuídos de ets, o horror atraente, o horror belo, ta ligado?
Então, Pedro chegou em uma menina solta e perguntou:
- De quem é o show?
- É uma rave – ela disse.
E eu e Pedro saímos da rodoviária e entramos num boteco pra comer um PF(prato feito). O bar estava cheio deles, dos ets, porque eles estavam fazendo a cabeça. E rimos muito comendo nosso PF delicioso.
Depois, entramos no ônibus pra cá.
Enfim, vou lhes mostrar o presente que fiz para minha sogra, vejam:

Um comentário:

Fábio Shiraga disse...

Bom que voltou ao mundo virtual. :o)

Bacana a história da rodoviária.
Quando vejo esta fauna diferente, não sei se eles ou eu é quem sou o ET. risos

Grande abraço procês!