quinta-feira, outubro 16, 2008

Andamos bastante com as músicas, ontem, que os brotos de penugem engrossaram, ficaram firmes, para, em muito pouco, alçarem vôo.
Baiano e Marcolino se entusiasmaram e a guitarra dele, do Marcolino, ao invés de em duas músicas, foi colocada em quatro: A Música do Sábado, Eu Quero Ser Sua Mãe, O Motorista do Ônibus, Peixe.
E ficou de colocar em Céu, mas como não deu tempo, vai ser n’outro dia.
Eu fiquei quieto, calado, sentado numa poltrona olhando os movimentos das fisionomias, interpretando, ouvindo os movimentos das músicas, e, mesmo que eu estivesse a interpretar, se liga, silencioso leit@r, sem conseguir compreender o que se passava.
Enquanto eu não compreendia, Marcos Sacramento parecia compreender e ágil, alçando vôo sobre tudo, dava sugestões que eu estava achando ótimas e que depois de realizadas tinham, de verdade, ótimos resultados. Submerso, eu disse:
- Você tem tido ótimas idéias, deveria aproveitar essa sua fase.
- Eu sempre tive ótimas idéias, faço isso nos meus discos – ele disse.
- ? – eu fiquei.

E, depois de um tempo de silêncio, prestando atenção em tudo sem compreender, eu disse:
- Sou um cara estranho – Sacramento chegou-se a mim:
- O quê?
- Sou estranho – repeti.
- ? – ele ficou.
Que coisa!

2 comentários:

Unknown disse...

Luis, estou tentando falar com o Pedro, para ver se ele bota um som que tenho em cd num video que fizemos.Ele tá por aí ? BRax gde.

Fábio Shiraga disse...

[risos]
Caras estranhos são legais p'rá caramba!