domingo, novembro 02, 2008

Está um domingo lindo.
Minha vizinha de janela entrou na sala e começou a conversar com mamãe. Quando descobriu que eu estava em casa, disse:
- Ué, Luís, você está em casa? Pensei que você estivesse na praia!
- Nada! Estou aqui – eu disse sem aparecer na sala.
Estou no meu quarto, no computer, e o meu leit@r mais novo ainda não conhece o Senhor Mavinho, que voltou a aparecer, aqui, no Blog Azul.
Conheci o Maven depois de uma entrevista para o Mix Brasil, talvez, tenha sido em 2003. Era uma entrevista em que eu falava de meu primeiro disco, o “Lua Singela”.
Daí, começamos a nos falar por e-mail e o Maven me mandava umas músicas que fazia e que ele próprio produzia em seu quarto e tudo. Já nos falávamos há um tempo, quando eu disse:
- Você não fica afim de produzir um segundo disco pra mim? – O Maven, prontamente, respondeu que isso seria uma responsabilidade grande para ele, disse, não, mas um pouco depois, disse, sim, que produziria o meu disco no seu esquema caseiro.
E eu fui para Curitiba, que é onde o Senhor Maven mora para gravar. O disco ainda não tinha nome.
Gravamos em seu computer mais de 10 músicas, voz e violão, e voltei para minha casa, onde esperei que Senhor Maven aprontasse os arranjos.
Mas sei lá o que acontece com o tempo, com a sua correnteza imprevisível, que eu não consigo acompanhar, quer dizer, eu até acompanho a bichana, mas não consigo conduzir, se liga, silencioso leit@r, que aí, que juntando tudo, a preguiça, a correnteza, a distância que há entre Curitiba e Niterói, o dinheiro, os acontecimentos, a minha vida, a do Maven, o Blog, o leit@r, tudo, tudo, tudo, o disco não saiu daquela vez.
Mas não o perdi de vista até que, quando, de novo, estive em São Paulo para uma outra entrevista com o Mix Brasil, dessa vez, a respeito do lançamento do livro Rato, combinei de recomeçar a fazê-lo com Raquel Martins. E também ainda não tinha nome.
Então, a correnteza dos acontecimentos que não conduzo levou-me a nomeá-lo “Cinema Íris” e a fazê-lo aqui no Rio mesmo, com o Paulo Baiano, que produziu o “Lua Singela”. E com a direção de meu amigo de infância Marcos Sacramento.
Além da força especial do Pedro.
O Cinema Íris está cozinhando por esse tempo todo, bom leit@r. Que coisa!
E o que será que o Senhor Mavinho cozinha pra mim?

2 comentários:

Fábio Shiraga disse...

Luís, dá uma navegada neste site do Branco Leone: http://www.osviralata.com.br/index.html

Abraço e bom trabalho com Cinema Íris!

Maven disse...

Pois Luís, o que eu andava cozinhando está pronto!

Dá uma olhada aqui -->
http://www.youtube.com/watch?v=aqSBgFRoaJE

É o seu vídeo PESSOAS SÃO SERES DO MAL.
Espero que goste de como ficou a receita... se não gostar também... paciência... muahahahahaha.