quinta-feira, agosto 06, 2009

Ontem, estivemos no Cobaia Escritúdio, onde Clara Sandroni, sob as batutas de Baiano e Sacramento( e Allan Kardec), engrossou o coro em algumas músicas do “Cinema Íris”.
O “Céu” ficou diabólico, porque, depois, elucubrando, viu-se que o coro tinha um intervalo de uma quinta e tinha algo que era uma segunda, vá se ligando, bom leit@r, e esses intervalos musicais, segundo a Clara disse, eram proibidos na Idade Média, por serem considerados intervalos do Demo.
Daí, que essas lembranças do inferno no “Céu”, onde o céu está instalado com a harpa da Cristina Braga, me agradaram muito, porque, meu bom leit@r sabe, o “Céu”, que é de amor, entrou, de vez, na tradição romântica.
Clara também colocou sua voz na muito romântica “Eu Quero Ser Sua Mãe” e a direção tinha o mesmo sentido religioso, porque, nessa música, o Sacramento conduziu o coro, como nas músicas de igreja crente americanas, o gospel.
Depois, foi a vez de “O Motorista do Ônibus”, mas aí, o coro desandou para o estilo profano dos sertanejos...
Ninguém é perfeito...mesmo assim, romântico...

...eu e Pedro assistíamos sentadinhos no sofá...
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

Um comentário:

Unknown disse...

Esses intervalos estão todos nas músicas que a MPB tradicional usa. A igreja adorava os acordes perfeitos, que o heavy metal usa. Sacou, Capucho? O Marilyn Mason é cria do papa. E a Garota de Ipanema é do capeta...