terça-feira, novembro 24, 2009

Com a chegada do calor, dorme-se menos.
Vou pra cama muito mais tarde do que costumo e acordo mais cedo também.
Achei uma carta que escrevi para meu amigo Edil, no dia 4 de setembro de 1989, na época em que eu dava aula para o supletivo, numa escola do interior do estado.
Estou lhe contando o episódio de um aluno que, ao me ver passar pelo corredor, rumo à sala de aula, ouço perguntar para o colega, num movimento de cabeça que apontava pra mim:
- Que merda é aquela ali?
E, aí, eu continuo lhe contando como a impressão dos alunos ia mudando depois que assistiam às minhas aulas.
Na carta, que não enderecei e não coloquei no correio, conto essa história com absoluta convicção. Mas relendo sua certeza hoje, fiquei indeciso. Eu era um tanto paranóico. Será que foi isso mesmo? Sei lá!

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