quarta-feira, janeiro 06, 2010

Ontem, levantei muito cedo para ir ao médico e quando entrei na sala de espera muito cheia de gente, claro, eu não pensava, enquanto adentrava pela sala, em nada do que estivesse ali, meu pensamento viajava por outras pradarias, mas entrevi, umas mulheres, que sentadas esperando, me apontavam para algo no chão, elas estavam meio assustadas e eu, vindo das minhas pradarias internas custei a me tocar, continuei andando na direção em que eu estava, e eu já estava bem próximo a uma delas mais aflita, que me disse apontando aliviada:
- Ainda bem que você não pisou! – e quando eu vi, era um pedaço de bosta humana no chão da sala.
Aí, me encostei na parede a esperar que o médico me chamasse e abstraí. E a cadeira de um cara que esperava pelo médico vagou, mas continuei encostado à parede esperando. Então, o cara reapareceu com uma vassoura e uma pá, recolheu o pedaço de bosta do chão, com uma expressão muito decidida. E sentou, novamente.
E tinha um outro cara esperando que já havia conversado comigo de outras vezes em que estive naquela sala. Eu olhei muito pra ele, porque eu queria cumprimentá-lo, falar um “oi” à distância, mas o cara fingiu que não me viu por todas as vezes em que o olhar dele cruzou-se com o meu. E eu ainda fiz um sinal.
Que coisa...
A assistente do médico me chamou e fui...

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