terça-feira, fevereiro 16, 2010

Ruth me deu uma máquina de escanear, que não cabia mais em seu computer.
Ainda não instalei. Pedirei a ajuda de Pedro.
Quando acordei, reli um dos capítulos de um livro que consegui num sebo próximo à rodoviária. É um capítulo que consta na bibliografia da prova que quero fazer.
Tenho me sentido, junto aos textos pra ler, assim, meio naif, porque eles me parecem ser elaborados demais e têm um nível de linguagem em relação a qual tenho me achado selvagem, quer dizer, embora eu consiga assimilar, compreender, o que está sendo lido, não sei fazer uso daqueles vocábulos específicos, ta se ligando bom leit@r?
De qualquer forma estou sedimentando a leitura, tentando construir um edifício de conhecimento com a minha linguagem mesmo e espero que isso seja suficiente para a prova.
Sei que o universo de matéria a ser apreendida é muito maior do que eu terei tempo pra satisfazer e, às vezes, acho a tarefa impossível, noutras, parece que estou conseguindo.
Por exemplo:
...a concepção do que seja um texto e do que seja sua leitura é condicionada pelo contexto histórico que essas duas coisas se dão, porque o texto e seu leit@r estão inseridos num momento “tal”. Definir esses objetos sem estar condicionado pela cultura do momento de definição é tarefa improvável.
Assim, definir um leit@r hoje em dia é diferente da definição que lhe foi dada antes, se quando houve essa definição.
De outro modo, a matéria verbal de que ele(o texto) é feito é um instrumento social de comunicação determinado historicamente.
Por isso, ler um aut@r do século XIX será diferente, para o leit@r do século XIX, daquela leitura feita desse mesmo texto por um leit@r do nosso século, claro!
Sobre leit@r de blog não há nada na bibliografia.
Talvez, ele seja um leit@r naif, selvagem como o blogueiro que escreve aqui...ó eu definindo...
Que coisa!
Vou pro Pedro...

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