quarta-feira, março 30, 2011

Pia cheia e dia frio. Alguns livros que quero ler. Depois de uma semana sem nadar, ontem, fui. O caminho do padre passar é que me organiza, mas não me oponho a alguma idéia que venha me tirar dele. O caminho do padre passar é o fluxo. Simone, quando lhe contei a respeito das borboletas monarca, me contou de uns peixinhos que vivem a vida inteira restritos à determinada corrente submarina, em que suas mães os colocam. E passeiam pela circunferência da terra sempre no fluxo dela. Fora do fluxo é a escuridão e não há vida para aqueles peixinhos, que crescem, ficam velhos e morrem na corrente. Quando não são engolidos por algum predador que os engole antes. Meu caminho é o do padre passar, não sou exigente com mais perfeição que isso. Sofro de culpa, porque abandonar o caminho do padre para a perfeição é sair do fluxo. Por exemplo: ir ao cinema faz parte do fluxo? Depende. Encarar a pia de louça faz parte? Faz. Fui.

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