segunda-feira, abril 08, 2013

Corredor Cultural de Franca



Participar do Corredor Cultural de Franca foi maravilhoso pra mim. Por que o pessoal me acolheu de verdade. Então, bom leit@r, no primeiro show que fizemos - éramos eu, na voz e violão, Tikin, um francano que toca uma guitarra sutilíssima, e o Edu, que tocou tudo de hora, assim, no susto de ter um baixo bom marcando o ritmo, de repente, na música.
Daí, que rolou um estranhamento nesse primeiro dia em que tocamos.
Ficou tudo meio desencaixado na minha cabeça, e o desencaixe mental abriu um espaço enorme, em que tudo me pareceu sem intensidade, disperso, solto na cabeça.
Sim, bom leit@r, porque pra que haja um bom fluxo de intensidade, precisa haver pressão. Para que se tenha o esguicho de som, é preciso haver compressão. Então, fiquei muito frustrado com essa primeira apresentação que fizemos, solta, quase imaterial, embora todos me dissessem que tinha sido bonito de ouvir, não me convenci de meu sucesso.
Mas, ontem, quando tocamos no coreto da Praça da Estação, não rolou aquela amplidão na minha cabeça, que me separava da música que estávamos tocando no curral do sítio, quando cheguei em Franca, no primeiro show.
Ontem, dentro do coreto, não funcionei como uma pipa estancada. Fluí na música e não me separei dela, como tem de ser.
Depois, quando o Corredor me mandar o vídeo, vou mostrar ao meu silencioso leit@r.
E foi mais maravilhoso, porque Pedro foi e tirou uma porrada de fotos lindas do lugar em que ficamos.
Vejam essa:

Edu eu e Tikim:

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