sábado, junho 07, 2014



Eu me lembro de, quando criança, nas vezes em que morei com tia Maria, na hora do café da manhã, as abelhas estarem em torno ao coador de café, sustentado numa armação que tinha um espaço embaixo para colocar o bule. Era uma casa daquelas feitas isoladas, no pasto, com uma varanda alta que alcançávamos por uma escada. A casa era toda no alto, meio uma palafita, leit@r, no meio do pasto. Embaixo dela, era o chão batido, que enxergávamos pelas frestas do assoalho, ta se ligando, silencioso leit@r.
E na direção da janela da cozinha, eu me lembro bem, tinha entulhado muito pó de café, que era jogado ali, para a feitura dos cafés novos, toda manhã.
Estou dizendo isso, porque na semana passada, ao passar na rua da praia, tinha um cara vendendo, no chão da calçada, essa estrutura de fazer café. Vinha com um coador de pano. Comprei!
Demorei um tempo para tirar um bom café de meu novo aparelho de fazer café da manhã. Mas aprendi. Hoje, consegui um café daqueles. Há uma série de detalhes envolvidos.
Quando chegarem as abelhas, vou dizer.
Fui.

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