sexta-feira, agosto 08, 2014



Coisas incríveis são verdades, assim começo “Os gatinhos de Pedro”, música que está no meu disco novo – voz e violão – Poema Maldito. Porque as verdades, leit@r – eu estava dizendo outro dia – elas se bastam. Elas vêm do nada e voltam pra ele, sem nenhuma explicação e sem porquê. Mudas!
Eu sei que estou vivo é isso é incrível e é verdade.
Faz muitos anos fui assistir a uma artista plástica que iria falar sobre pintura e, leit@r, nunca me esqueci do jeito como ela falava repetidas vezes do assombro que era estar diante dos brancos do pintor espanhol Francisco de Goya. Ela mostrava pra plateia os brancos de Goya e estar diante daqueles brancos, era leit@r, assombrada como ela estava, como estar diante de uma verdade, sem explicação, incrível!
E a plateia espremida no auditório, muda!
Também, outro dia vi no youtube uma entrevista com a escritora mineira Adélia Prado.
Ela disse, assim como estar diante dos brancos de Goya, sem explicação e do nada, assim, quase como muda, que a melhor expressão da poesia, era a pintura. E não explicou.
É uma verdade.
É mudo, silencioso leit@r.
Fui.

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