terça-feira, dezembro 16, 2014



Chegaram os envelopes que encomendamos de Sampa, pela internet, para que postemos o Poema Maldito pros colaboradores. Os discos deram uma atrasada, por conta do movimento de Natal e por conta de como tudo foi acontecendo, leit@r. Mas ele ta chegando, como diria o Pedro, ele está prestes a atravessar a ponte, agarrado no engarrafamento das obras do Porto. Mas vai desagarrar...

Também estou terminando a última d’As Vizinhas de Trás”, comprada como cota do crownd.

Eu disse ao leit@r que tinha decidido fazer fundos inteiros e brancos pr’As Vizinha... – Poema Maldito”. Mas, aí, as marcas das pinceladas, no branco, começaram a me incomodar. E quando falei do incômodo ao professor, ele me disse que não incomodava a ele, porque pintura são marcas, ele disse. Mas, se eu não tava gostando, então que desse uma segunda demão sobre os meus brancos.

Fiz isso, leit@r, e continuei não gostando, porque, no final das contas, não sou um Goya, que faça brancos de imaginação, se liga. Mas também, não queria declinar de minha idéia de que as tel’As Vizinhas... – Poema maldito” fossem brancas.

E depois das minhas experiências com tinta acrílica, com tinta a óleo, com duas demãos e tudo, quando ainda tinha uma última tela Poema Maldito pra fazer, continuei falando ao professor sobre a dificuldade com o branco.

Aí, ele disse:

- Faz o seguinte: a próxima tela que você trouxer, você vai fazer o fundo branco com o rolinho – e, pronto, leit@r, era o que eu queria, está ficando o branco que eu queria, simples e inteiro.

Então, é isso, as telas fazem sentido juntas, porque elas contam um processo. E separado também, porque são inteiras.

Fora isso, agradecido demais com cada um dos que fizeram com que o Poema Maldito esteja a caminho.

Logo, logo, ele atravessa a ponte e mando pra vocês.




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