quarta-feira, abril 15, 2015

O silencioso leit@r sabe, as coisas têm a força que são delas, mesmo que elas sejam resultado da gente. Daí, que no ensaio de ontem, paramos em algumas músicas que estavam se modificando e a gente queria acompanhar o ritmo delas, então, paramos pra conversar e ver que elas tinham se transformado e que a gente tinha que ir atrás. É como se tivesse havido um amadurecimento das bichanas, tão se ligando, bons leit@res?
- Elas tão mudando o tempo, por conta da letra, do que você diz... - Felipe disse. 
Fora isso, porque o nosso show do Audio Rebel está no calendário dos 450 anos do Rio e porque comemoramos a Cinelândia com seu entorno de cinemas, por sugestão do Rafael, comecei a tirar para o repertório a música Cinema Orly, porque já temos o Rex e o Cinema Íris.
A Cinema Orly é uma música inédita, parte do livro Cinema Orly, e que não sei mais tocar do jeito que era. Então, depois do ensaio, quando fiquei sozinho em casa, fiquei tirando ela com os acordes de agora. Fiquei restaurando a bichana, com as minhas possibilidades de agora e tudo. Eu não sei se foi a emoção de trazer de volta uma música esquecida, de ressuscitar um monte de outras coisas enterradas com ela e tal, mas comecei a ver como ela tá bonita, modificada, restaurada, mesmo depois dos anos todos de enterrada. Ainda não tirei o corpo inteiro do buraco, ainda faltam algumas partes que não encontrei, mas até o próximo ensaio terei tempo de desenterrá-la inteira e passar pro Felipe.
Yahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

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