quarta-feira, outubro 14, 2015

Não é que eu esteja bem confuso. Não estou nada confuso embora me sinta no meio de uma confusão. Então, quando escrevo confusão, essa palavra abre a imagem na minha cabeça de quando me coloco na janela do quarto e vejo o visual de casas subindo o morro. Na foto é uma coisa chapada, mas vendo aqui da janela, aquela parte azul dela, que é o céu, o silencioso leit@r sabe, é atordoante, porque estou na minha janela e aquilo, que é o céu azul de que estou à beira, é como um rio que se vê sem que a gente saiba nadar, tipo, eu não sei voar, leit@r, e me sinto atordoado.
Eu já disse que o meu medo de morar num edifício era o desejo, de repente, de me jogar pela janela. Mas aqui no apezinho, vejo que não. A confusão, o desejo, de repente, são outros, estão ligados?
A confusão me abre outras janelas também, por exemplo, a janela de quando eu perguntei à médica sobre a minha uveíte e ela disse:
- Mas a uveíte é um livro de muitas páginas, luís, e pode ser muita coisa e tal... – e não gostei disso, porque é a minha uveíte, é o meu olho e tou conseguindo ler. Mas, já pensou?
Também quero lembrar ao leitor nosso show:

Vejam a foto:

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