quinta-feira, outubro 01, 2015

O Poema Maldito é o disco em que tenho estado mais à vontade.
Eu sempre fico muito tenso, quando vejo os artistas falando de seus trabalhos, especialmente, os atores, que têm uma desenvoltura enorme pra falar, aí, eu fico tenso, olhando pra eles na televisão, nas entrevistas, e vendo como são inteligentes e tudo.
O que quero dizer é que é preciso estar à vontade no trabalho e, porque eu sou um pouco travado, enrustido, por vezes, ensimesmado, tenho um pouco de dificuldade de fazer esse ajuste, de atarrachar direito essa porca, pra estrutura não tremer, ficar firme, inteligente, assim, tudo solto, sem ranso colocando sombra, ta ligado?
Eu sei que rola um “euísmo” nesse negócio de ser artista, a gente fica com a gente mesmo por muito tempo, vai ficando meio pirado, vai se enrolando nas próprias voltas e, aí, tem artista que manda você se fuder, porque o “euísmo” deles chega ao extremo, o bom leit@r sabe, mas eu digo como “Deixa” aquela letra que cantei no disco do Rogério Skylab:


https://youtu.be/75HNZeTNK7M?t=9m37s

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