segunda-feira, novembro 16, 2015

É meio cego falar de uma coisa na qual estamos dentro, mas leit@r silencioso, o Poema Maldito, ao vivo, é uma vibração forte pra gente que tem conduzido ele, eu e Felipe Castro, e pelo ensaio de ontem, estou sempre agradecido demais aos que se chegaram, aos letristas amados que vieram fazer parte desse show com a gente, ao Pedro Paz que é parte dele, aos amigos todos, à galera grande que contribuíu no crowndfunding pra que o disco físico existisse, aos grandes artistas que se chegaram, tudo, todos vibram com a gente e é o que a gente manda.
Eu sei que sou ingênuo em me deixar conduzir assim quase abatido pela força onde entramos, porque, afinal, dizem que a arte é fingimento e tal. Que é mentira, ta ligado? E fico mesmo, às vezes, foro dos trilhos, do prumo, dentro dessa ilusão, e noutras vezes domino, conduzo aprumado tudo, quase como se eu fosse de fora, como se as músicas não fôssemos nós, quer dizer, como se não fizéssemos parte, parte do show.
E nesse final de ano, a gente vai fazer três apresentações a que convidamos o boníssimo leit@r. Dia 27, no Escritório, com a maravilha do Bruno Cosentino e Exército de bebês. Dia 30, eu e Felipe, no Cine Jóia, em Copacabana, com projeções do maravilhoso Rafael Saar. E dia 3 de dezembro, a gente repete o Bar Semente.
Tudo lacrado no nível, como dizem os mineiros de BH!

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