quinta-feira, novembro 12, 2015

Me sinto meio doido, assim, bem triste.
As meninas lindas que vejo na rua, quando saio, me causam tremor na alma.
Ontem, quando passava ao lado de umas outras meninas bagaceiras que ficam ali na Amaral Peixoto, uma delas passou por mim. Meu coração, minha alma se sacudiu, expulsando a imagem. Eu sei que eu tou meio louco. E, aí, quando eu olhei pras meninas bagaceiras encostada ali na parede do edifício da Caixa Econômica, na Amaral Peixoto, elas estavam feiosas e muito sérias conversando, enquanto não vinha um cliente qualquer.
E meu coração ficou mais quieto, sem abalo.
É muito louco tudo, não apenas eu, silencioso leit@r, e a gente não consegue onisciência de nada. É tudo um ir no fluxo. E o meu era na direção da loja de comprar as cordas pro meu violão, pro show do Escritório. Eu estava todo aprumado, assim, eu me sentia um lorde, um Dom Quixote solitário e honrado e triste e tal, me sentindo doido. Aí, quando entrei na loja, fui direto no balcão e comecei a ordenar tudo, a dizer o que eu queria, a fazer perguntas sobre as cordas e tudo. E eu senti que o vendedor não sabia de nada. E eu continuei ordenando, dando a direção de tudo. No final, o balconista correspondeu ao Dom Quixote que eu era, parecia que ele iria se curvar a mim, num cumprimento, quando me despedia.
Que maluquice!
Ainda não troquei as cordas, vou trocar, agora...
27
NOV
Sex 8 PM· Escritório

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