quarta-feira, dezembro 02, 2015

Bolo - Luís Capucho - Cine Jóia

O show Poema Maldito no Cine Jóia foi lindo desde quando saí
de casa, com aquela chuvinha peneirada, romântica, de hotelzinho barato em
beira de rodoviária. O Pedro filmou várias músicas e vou começar mostrando essa
música que nem é do disco, mas é do show. É a primeira parceria que tenho com
Felipe Castro, que tornou-se tão Poema Maldito como tudo o mais. Como o Rafael
Saar que fez as projeções e como Pedro Paz, que filmou a gente.
O show foi o último do ano e de presente o artista Alan
Lanzé, nos levou um tótem Poema Maldito, que achei lindo demais por juntar-se a
nós, o tótem e o Alan. Ele tem a mesma onda da minha camisa de fazer shows e a
gente vai poder ir modificando ele, à medida que os shows forem se passando. Entusiasmo!
O silencioso leit@r pode vê-lo entre eu e Felipe, no chão do
show!
Eu tinha sugerido ao Rafael que projetasse uma mulher nua,
quando tocássemos a Bolo. Mas ele, sem que soubéssemos, projetou esse homem
magro e lindo, de pauzão, dançando. E eu achei que ficou muito mais lindo.
O silencioso leit@r sabe, o Poema Maldito é nóis. E nóis é
assim, vejam:
Bolo
(luís capucho/Felipe Castro)
Eu tenho a alma nua
uma intuição de que eu sou um bolo
um bolo lindo que te aguarda esperando, acordado, inventado,
morto
pra morrer aqui, eu morri, agora
nas suas mãos de destino, nos movimentos delas quando
escrevem
pelo avesso, todo virado, todo errado, todo torto
escorreguei entre os dedos
eu sou um bolo quentinho
eu sou um bolo e vou te provocar
eu sou um bolo, tou te esperando


um bolo um bolo um bolo um bolo um bolo...

Nenhum comentário: