quarta-feira, maio 18, 2016

Estive no estúdio 304, do Pedro Carneiro, pra gravar uma de minhas músicas, a “Vale”.
E tenho estado bem animado, porque tenho uns projetos, com a ajuda dos amigos, que vão se aprumando e nos levando com eles. E, leit@r, a verdade é que nem sinto que sejam meus, como numa conversa com o Xarlô, ontem, sinto que é assim, um carrêgo, como ficou no meu entendimento, um cortejo de coisas em que a gente vai no fluxo, sendo levado.
Ao mesmo tempo, sem perder o sentido do que eu disse há tempos, na “Vale”.
Vejam:

1-      Vale
(luís capucho)

Cada pessoa tem seu próprio mundo
O meu no vale onde moro
Sem isso nada faz sentido, nada vale, não fosse nele que vivo
Todos os dias de manhã no meu quarto
O ceu de gritos de pardais
Como o poeta disse antes algo como as estrelas gritam

O vento acenas nas folhas das árvores nos lados do morro
E eu olhando pela janela as luzes acesas do bairro
Outra pessoa em outra janela atende o celular
E eu ouço ela dizer oi meu amor
O que você está fazendo vem pra cá, pega o ônibus
Estou terminado de fazer o jantar
Vem comer comigo
Aí, eu saio da janela, você sabe, sumo dentro de casa
Cada pessoa tem seu próprio mundo, o meu nesse corpo onde moro
Sem isso nada faz sentido, nada vale, não fosse nele onde vivo
Todos os dias de manhã no meu quarto
 ceu de gritos de pardais
Como o poeta disse antes algo como as estrelas gritam
No céu as estrelas, as estrelas 
No céu as estrelas, as estrelas
Tralalalala tralalalala
As estrelas






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