quinta-feira, outubro 13, 2016

O texto do texto do texto do texto

Coloquei agora pra escutar a entrevista que fizemos no Nucleo Canção.
E, aí, tem a coincidência incrível de que o Rafael Julião viu, de o disco ter a capa sugerida pelo João Santos e a música que decidimos.... e, aí, eu comecei a prestar atenção no pensamento de imagens que vão rolando com a entrevista, saí um pouco do raciocínio... mas a música, parceria com Manoel Gomes “La Nave Vá” com que decidimos, com o Felipe Castro, iniciar o CD.... e a relacão com a capa do disco.
E eu me senti, assim, como que numa dobra de tempo, porque foi contar o que me aconteceu, desde o Poema Maldito até o que vai saindo, orbitando dele...
E, aí, eu estou cantando Poema Maldito, que é essa música que ficou linda e que ganhei de presente do Tive Martinez, a letra. E que é uma letra do que aconteceu comigo na praia, e que leva a um monte de coisas minhas, mesmo que tenha sido escrita por um poeta espanhol que só conheço aqui, na internet, o Tive Martinez.
Eu fico pensando se não fico tirando onda, outra vez, de ter sido um cara da grande cidade, que a antena dos pessoal mais jovem tá querendo ouvir também.
Eu tenho sentido isso há um tempo, que é o pessoal mais jovem que tem se identificado com a música que faço e livros. Eu acho ruim ficar dizendo que o que faço seja mais de interesse do pessoal mais jovem... porque eu tou dialogando com todo mundo... mas esse é um fato.
Então, isso de ficar falando em torno às músicas, na entrevista, como se fosse haver de repente um texto, surgido ali, que as legitimasse, ficou tão importante quanto elas, por que o leitor silencioso sabe, nós não entendemos nada. E, a meu ver, é importantíssimo que ninguém saiba de nada, porque é aquilo: quem sabe de mim sou eu e tal. Ou sou quem menos sei, daí que é preciso falar...
Então, é um privilégio que tenha sido eu o cara que foi convidado pra estréia do Nucleo Canção... e, agora, tou cantando “O Camponês”, minha parceria com Marcos Sacramento.
Passou um monte de coisa que não me liguei, enquanto escrevia aqui...
... e o Marcelo Diniz estava lá e me emocionei com o jeito que me olhou.
... agora eu tou falando do Alexandre Magno que me mandou a “Mais uma Canção do Sábado”, junto e separado.
... agora, eu estou falando de mamãe, que o Rafael perguntou sobre essa palavra. A minha mãe é uma luz e é uma palavra, tipo: 2+2= 4 ou 5.
... agora, tou filosofando sobre o sentido das palavras, em Formigueiro.
Ta tocando “Velha”.
E, aí, no fim, teve aquele lance que o Eucanaã Ferraz falou e que me embargou a voz.
E dentro desse meu pensamento, lá, de que a gente precisa de um texto, um contexto, pra se colocar, porque a gente precisa pensar onde estamos, dentro disso tem o Bruno Cosentino, a Juliana Martins, o Gustavo Galo, o Felipe Catto, que por último, são artistas que têm me cantado no 2016.
E passando adiante: ....

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