sexta-feira, fevereiro 24, 2017

As coisas vão enrolando e desenrolando ao largo da gente e tem horas que a gente acha que nem existe. Mas apenas estamos achando, porque a verdade é que estamos no fluxo das coisas que se enrolam e não. Aí, eu começo a entender as pessoas que fazem algum tipo de militância, porque imagino que venha daí o querer fazer valer uma posição, tipo, ficar num lado apenas: ou o bolo ou o desenbolo. Como aqueles crianças que estão aparecendo agora no youtube dizendo-se fluidos, não sou.
E, ontem, num banco de espera de um consultório, tinha Teresa Batista Cansada de Guerra. Li as duas primeiras páginas. E Jorge Amado dizia nas palavras dele, que aquela era sua versão da estória, porque quem quisesse ter sua própria versão, que fosse ao país onde Teresa viveu, e escutasse os contadores de lá, pra se inteirar de quem era a moça. É um país lá pros lados da Bahia com Sergipe.
Também tenho pensado nesse lance dos territórios. Com isso de as coisas irem se enrolando e se desenrolando a despeito de mim, surgiu de termos distribuído nove de minhas músicas entre outros compositores, artistas da música, para que cada um produzisse uma delas, das nove. Nem preciso dizer que essa é uma alegria que tenho e que isso tem a ver com amor, que é o que faz a liga entre os meus designios e os do universo...
E, aí, quero dizer que essas nove músicas estarão sob o nome Crocodilo. Cada música é ocupada por um artista diferente e eu fico feliz demais, porque já comecei a receber e ouvir, o Crocodilo sendo aos poucos recolhido os pedaços espalhados do corpo.
As coisas são complicadas demais...

Fora isso, um Diário da Piscina para o Rio Grande Norte! J

2 comentários:

Marília Rios disse...

Adoro teus escritos!

luiscapucho disse...

obrigado, Marília! <3