sábado, fevereiro 25, 2017

Para Pegar - lançamento do Diário da Piscina em SP.

A Para Pegar é uma música que fiz muito antigamente.
Eu ainda morava em Papucaia e, quando dava a noite, depois
de minhas aulas, eu não queria voltar pra casa. Tem uma outra música com esse
tema e dessa mesma época em que descrevo o meu caminho de volta pra casa,
quando amanhece. Mas essa outra música – Volto pra casa de manhã - meio que a
rejeitei, comparadas as vezes em toquei a Para pegar, que está em dois de meus
discos: o Antigo e o Cinema Íris.
No Cinema Íris, por idéia de Pedro, o Baiano colocou uma
base putz-putz, como dizem, e a minha voz já modificada pela neurotoxoplasmose,
toda torta, faz um contraponto legal com a batida eletrônica toda mais exata.
Agora, estou bastante feliz com a escolha dela por Gustavo
Galo para uma das faixas do seu segundo disco, o Sol. Porque a música ficou
viva, outra vez. E porque ele a tornou bastante diferente do que ela é
originalmente. Acho que a tornou mais social, mais clube, festa de carnaval no
paiol, um lance assim mais coletivo. E, no Sol, ele divide o vocal com a Julia
– eu já falei aqui que ela reafirma mais a música, uma intuição de que ela, a
música, é mais, mas muito mais do que simples... acho que eu já era mesmo rude,
mesmo antes da toxoplasmose.. he he he!
Mas a alegria também é ter juntado o Gustavo e a Julia comigo
e Vitor e Tulio, no loki. Vejam:


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