segunda-feira, junho 26, 2017

Ontem, eu, Diêgo Deleon, Lais Lage, Paulo Barbeto, e Pedro Paz ficamos falando um pouco sobre o Diário da Piscina. Nossa conversa caiu por várias vezes em grandes pedaços de silêncio, e eu me senti, nesses momentos, como se eu olhasse pra um grande lago, quer dizer, pra uma grande piscina funda.
Entre as outras coisas, a gente falava se o olhar do livro era triste ou não. Eu defendi que não era triste, mas no fundo de minha piscina, não tinha muita certeza disso. E também, a gente falou um pouco do tempo do livro, que é um assunto também comum, quando se quer falar de música. E, o tempo a que a gente se referia era o tempo da epígrafe do livro, um verso de música do Gilberto Gil ,“Falam tanto de uma nova era, quase esquecem do eterno é”. Um tempo que a gente entendeu, como um tempo que corre parado, quase como um tempo de pesadelo, mas que no livro, o recurso do coração das palavras, o recurso do coração da piscina e o recurso do nosso coração suaviza. Por isso a dúvida.

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