sábado, março 31, 2018

Inferno - luís capucho

A apresentação das músicas na casa do ale, ontem, foi muito
singela, comparada à capelinha do Audio Rebel. Porque eu senti na Rebel, com a
amplificação do som, que eu meio não estava montado direito no cavalo da
bateria a baixo portentosos. Na varanda do ale, voltamos a nossa bateria
infantil do Felipe e ao nosso baixo do Vitor no volume de nossa caixinha. Eu
disse que quero subir no cavalo poderoso da amplificação, mas um cavalo menos banzé,
acho mais fácil pra mim, agora.
Nas apresentações das músicas nas salas dos amigos, tenho
começado com a Inferno(luís capucho/marcos sacramento) e, aí, conto a estória
dela, os muitos detalhes de ela ter sido a primeira música que fiz, após ter
conseguido, outra vez, tirar um acorde de meu violão.
Não ficou muito aparente o detalhe da roupa de Maria
Bethânia em minha camisa de fazer show e até gostei de seu espalhafato ter
ficado mínimo.
Pedro filmou.


Vejam:

sexta-feira, março 30, 2018

O De Casa em Casa hoje será no Alexandre, aqui, em Niterói, e os amigos que quiserem se chegar, vai ser um prazer pra gente. Ontem, pela primeira vez, tocamos com o Felipe Abou, na bateria, no Audio Rebel. O nosso tronco engrossou e acordei hoje pensando sobre isso... que aos poucos o desenho inteiro das apresentações vai se acomodar a esse tronco, que é uma coisa lenta, que a gente vai desenhando devagar, ficando mais forte, duro, grande e grosso, tudo junto num mesmo movimento e tudo, na bateria de criança do Felipe.
É que fiquei muitos anos, desde sempre, na verdade, sem a pedreira de uma bateria e precisamos entender isso direitinho, quer dizer, as músicas levaram o maior jeito e precisamos subir nesse cavalo.
Para o De Casa em Casa no Alexandre, minha Camisa de Fazer Show vai ganhar um pedaço do pano da calça de Maria Bethânia. É que o Atelier de Indumentária teve acesso a sua costureira, que ta fazendo a roupa do próximo show dela. E Pedro pediu um retalho. Eu tenho um pedaço da roupa do Prince, que Ruth me deu, um pedaço da roupa do Ney, dado pelo próprio, e agora, um pedaço conseguido às escusas, da roupa de Maria Bethânia. Caramba!
O De Casa em Casa saiu n’O Globo Niterói, hoje.
Vejam:

quinta-feira, março 29, 2018

poema maldito

Hoje, tocaremos a Música Poema Maldito (luís capucho/Tive
Martinez) no show de logo mais no Audio Rebel - https://www.facebook.com/events/1920816307970884/
Independente disso, subi no youtube, os acordes dela no meu
violão, para os que queiram tocá-la ou me acompanhar tocando com seu
instrumento. Eu sempre conto a estória dessa música, cujo episódio me aconteceu
em Icaraí e que, ao contá-la pra o Tive, ele me devolveu ela reinventada num
poema. O que se ouve no fim, é distante muitas e muitas vezes do que realmente
aconteceu. Porque tem a fantasia que herdei de mamãe para contar uma estória em
português, tem a tradução de minha fantasia para a fantasia do Tive e sua
língua espanhola. E, outra vez, o Poema Maldito de volta ao português de
Icaraí.
Amanhã, tocaremos na varanda do alexandre - https://www.facebook.com/events/172040043593245/
- e depois de amanhã, participamos do show do Bruno – https://www.facebook.com/events/1896988137002340/

Vejam:




quarta-feira, março 28, 2018

Nessa semana, o De Casa em Casa estará em 3 lugares, cada um a seu modo e ganhamos mais um integrande na bateria, o Felipe Abou. E amanhã, tocaremos nossas músicas no Audio Rebel. O Audio Rebel foi o primeiro lugar em que apresentamos o Poema Maldito e foi onde usei pela primeira vez minha camisa de fazer show. De lá pra cá, ela tem ganhado muito adorno e vou costurar umas fitas nela, para contrabalançar as fitas que costurei nela para o show em Rio das Ostras, para o De Casa em Casa no Eduardo.
Na sexta-feira faremos na varanda do Alexandre e esse é perto de casa, em Sta Rosa mesmo – Niterói. Nunca que minhas músicas foram apresentadas, antes, com um tronco, assim, de árvore grande, gorda e folhuda. Venham todos! No sábado, participaremos do show do Bruno.

segunda-feira, março 26, 2018

carta de luís capucho para o Edil

É muito bonito e emocionante pra mim, o modo como o Edil lê
as minhas cartas, nos show De Casa em Casa, afastados que estamos há quase 30
anos do assunto delas. Essa foi a segunda vez que ele as leu. Primeiro no
Márcio, nosso amigo comum e que é um dos assuntos da carta. Ante-ontem, porque
o Edil é muito amigo de um amigo do Eduardo, um ex-amigo heterossexual com quem
o Eduardo se desentendeu veramente, estivemos, outra vez, entre amigos. E
levamos as cartas pras leituras.
Antes, eu perguntei ao Edil se combinaria lê-las de novo.
Ele respondeu que não só combinava, como ele gostaria de lê-las. Eu não sei, se
há quase trinta anos, ele lia minhas cartas no tom em que as lê agora. É
possível que esse fosse realmente o tom delas, esse com que ele as leu. Mas eu não
sabia, ta ligado?


Vejam:

o camponês - luís capucho

Foi lindo demais o De Casa em Casa no Eduardo Nahum Ochs. A gente tocou no terraço e o Vitor Wutzki estava com efeitos da vacina contra a Febre Amarela, mas não atrapalhou. Durante todo o tempo do show, uma meia lua terminava o seu círculo no céu e vimos a hora em que ela desaparecia no horizonte. Subi no youtube O Camponês – no celular do Pedro Paz - que fiz em parceria com Sacramento nos anos 80, quando eu morava na Cabeça de Porco - Rato(Rocco/2007) - e que colocamos no disco Poema Maldito.
Eu já disse que cada um dos De Casa em Casa tem sido especial a seu modo. E na próxima quinta faremos no Audio Rebel - https://www.facebook.com/events/1920816307970884/ - na sexta faremos em Niterói, no Alexandre - https://www.facebook.com/events/172040043593245/ - e no Sábado participaremos de uma apresentação de músicas do Bruno Cosentino.
Vejam:



sexta-feira, março 23, 2018

The Rolling Stones - Sympathy For The Devil (Live) - OFFICIAL

Hoje é meu aniversário e acordei com um passarinho
engaiolado no Vizinho de Baixo cantando o coro de Sympathy For The Devil. Achei
muito lindo que o passarinho engaiolado do Vizinho de Baixo comemore meu níver
com essa música pela manhã.
Aproveito pra agradecer aos amigos que me felicitam o dia, a
vida e tudo.


Aceito todos os abraços e beijos de bom coração.

quinta-feira, março 22, 2018

Hoje o Bruno apresenta, na Casa de Francisca, em São Paulo, músicas que o ídolo Ney Matogrosso gravou. E tou cheio de graça, porque ele me disse que considera a minha Cinema Íris, parte do repertório do Ney e, por isso, vai cantá-la. Ela foi noticiada muitas vezes como parte de um disco com repertório dos compositores considerados malditos da MPB. Um disco apenas idealizado pelo Ney e de que apenas se tem notícia, nada mais.
O Bruno é foda! <3 br=""> O Ney Matogrosso também! <3 font="">

quarta-feira, março 21, 2018


Minha Camisa de Fazer Shows foi usada pela primeira vez no Audio Rebel, em abril de 2015, numa das primeiras apresentações que fiz do disco Poema Maldito - https://www.youtube.com/watch?v=tysZdshjz8c – e, desde então, a cada apresentação de músicas que fiz, ela ganhou um enfeite novo. Minha idéia sempre foi a de que a Camisa servisse assim como um escudo, algo que me blindasse a timidez e que fosse também bonita e tudo. Sempre tenho a ideia de que ela vai formando uma armadura bonita, poderosa, brilhante e perfeita de exército medieval, mas também tenho consciência do Exército de Brancaleone a que me filio.
Na show De Casa em Casa, no Marcio, ele me chamou a atenção para a semelhança de minha camisa com a vestimenta dos cangaceiros de lampião. Ele chamou minha camisa de Lampião Gay. Googuei e é isso mesmo - https://www.cartacapital.com.br/cultura/a-blindagem-do-cangaceiro-2 - minha camisa é cheia de misticismo que herdei de mamãe e que ela veio passsando do pessoal que veio de trás. Tanto, que a primeira coisa que costurei nela, foi o breve que ela me deixou. Depois, fui a cada show enfeitando mais com coisas que encontrei aqui nos meus guardados e perdidos e com coisas que ganhei também.
O Ney Matogrosso me deu uma escama de sua roupa de Netuno, que caiu no chão no dia da sua gravação do filme Peixe, do Rafael Saar. Rafael me deu uma patente, uma escama de Pirarucu, que trouxe do Pará. Ruth me patenteou com um pedaço que ela rasgou, arrancado da roupa do Prince. Hayge Mercúrio me deu um botão de marinheiro. Walter me deu um cristal de Cristalina exorcizado no Rock and Roll. Minha Vizinha de Baixo outro botão. Madame Liza uma libélula reluzente, Felipe Mourad uma concha de plástico,  Tulio uma licha de unha, Alan Lanzé uma franja, João uma chave, Sheyla um brinco, Gustavo um pedaço de cortina, Karla uma fitinha, a Câmara Municipal de Niterói uma medalha... muita coisa.
Pra o show no Eduardo, coloquei mais fitinhas - https://www.facebook.com/events/2003002259954888/ - e para o show da Audio Rebel, colocarei outras - https://www.facebook.com/events/1920816307970884/
Vejam:


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terça-feira, março 20, 2018

O De Casa em Casa, depois do Eduardo, em Rio das Ostras, passará pela capelinha do Audio Rebel, onde começamos esse fluxo, em 2015, de circular do jeito como temos feito, as músicas que faço. Foi a partir do Poema Maldito, produzido pelo Felipe Castro, que isso começou e estou feliz de voltar a me apresentar na sua igrejinha. É que meus discos anteriores foram arranjados pelo Paulo Baiano para que eu tivesse uma banda. E como o Poema Maldito foi um disco voz e violão, isso favoreceu a sua circulação. Dessa vez, no oratório do Audio Rebel, seremos eu, Vitor e Felipe Mourad. E tocaremos desde músicas do Lua Singela, Cinema Íris, Antigo, até ao Poema Maldito e inéditas. Venham todos! Estão convidadíssimos! É aqui!


Luís Capucho
quinta - 29/03 às 20h00 | Audio Rebel

Mais uma noite de música na Rebel
Descrição:
De sua seara de compositor, com músicas já gravadas por nomes como Cassia Eller, Pedro Luís e a Parede e por artistas da nova safra da MPB, como Gustavo Galo, Bruno Cosentino, Ju Martins e outros, Capucho se apresenta na Audio Rebel junto de Vitor Wutzki e toca as músicas do seu quinto disco, Crocodilo.

Atrações: Luís Capucho Vitor Wutzki Felipe Abou Mourad
Preços:
Ingressos: R$20
Observação:

Preços sujeitos a alteração sem aviso prévio.

Pontos de venda:
Audio Rebel
Endereço: Rua Visconde de Silva, 55 - Botafogo - Rio de Janeiro/RJ
Forma de pagamento: para o ingresso, apenas dinheiro; no bar, todos os cartões de crédito.
Horário de funcionamento da bilheteria: todos os dias, de 13h às 21h

segunda-feira, março 19, 2018

https://aboutlightblog.wordpress.com/…/luis-capucho-de-cas…/


Luís Capucho: de casa em casa, uma turnê afetiva e um novo disco
Luís Capucho tem feito um périplo de apresentações voz e violão pelas casas de amigos. Uma turnê afetiva, como ele diz, que aproveita a presença do guitarrista…
ABOUTLIGHTBLOG.WORDPRESS.COM


O próximo De Casa em Casa será no Eduardo Luna, que é um amigo-a que fiz a partir de meus livros e músicas. A primeira vez que ele-a veio em minha casa, ele-a me trouxe um seu livro em folhas digitadas. Depois me trouxe um livro, que era um livro mesmo, dele, “Falta misandria no movimento trans” – um livro que tenho aqui em sua primeira versão, de 2015.
Ele-a modificou a data do evento uma vez e quis modificá-la uma segunda vez, para que seus amigos do BDSM pudessem estar, mas, aí, eu e Vitor e Pedro já tínhamos as datas de final de semana agendadas.
Esse evento será em Rio das Ostras e quem estiver por lá, será muito benvindo.
https://www.facebook.com/events/2003002259954888/

domingo, março 18, 2018

Os shows De Casa em Casa têm sido muito importantes pra mim e, ontem, dividimos com a Lucia Santalices, que fez um show em que as sombras eram tão enormes quanto a luz, e isso deixou tudo muito bonito, o corpo pequeno dela piscando, pulsando na sombra, na luz, no movimento, no som. O pessoal tem que ver o teatro dela, visceral e cheio de pensamento.  Eu queria fazer...
Também foram lindos os momentos que Madame Liza cantou comigo em O Camponês(luís capucho/marcos sacramento). Caramba, como a música ganhou beleza. E quando o Ricardo, inesperado, cantou comigo Eu Quero Ser Sua Mãe. Tudo muito dentro de meu som e do Vitor, lustrando o som da gente, com os óleos deles, a luz, sei lá, eu que tenho a impressão sempre de deslocamento, me senti no meu lugar.
Também tinha o Milosz, que de quando em vez, vem registrar os meus lances e isso me enche de alegria. E os amigos, Ruth, Mônica e Eduardo.
No sábado que vem, enquanto os militares intervêm na cidade maravilhosa, na favela, faremos nossa intervenção na sala consentida do Eduardo Luna, em Rio das Ostras. E seremos apenas eu, Vitor e Pedro.

sexta-feira, março 16, 2018

Generosidade - luís capucho

De Casa em Casa, no Marcio:


Porque o Vitor está aqui, no verão, agendamos muitos De Casa em Casa. Os shows têm sido lindos, cheios de amor, e, por isso, importantes demais pra mim. Depois do Ciro, Claudia, Marcio, Babel, Leo, Eraldo, o próximo será na Casa 46, da Liza, que participa n’O Camponês (luís capucho/Marcos Sacramento) e Ricardo Richaid e Lucia Santalices que participam também. Depois, na mesma hora, Lucia Santalices mostrará seu disco “escolho de meu corpo” que, modestamente, penso ser de músicas próximas às minhas. Mas, não. É muito particular dela. E isto, vocês verão.
Na Semana que vem, faremos na casa do Eduardo, em Rio das Ostras, e na semana seguinte, numa quinta-feira, no Audio Rebel, depois na casa do Alexandre. Ainda faremos uma participação no show do Bruno Cosentino no Parque das Ruínas e na semana sequinte, faremos o De Casa em Casa no quintal dele. A ser confirmado, abriremos as boas energias na sala da Kai Lani também.
Agende o seu De Casa em Casa. Quando Vitor for embora, acaba.
Pedro é nóis!
Venham!
A Casa 46 é aqui:


segunda-feira, março 12, 2018

Cada um dos De Casa em Casa tem sido muito especial, ao jeito do anfitrião e ao nosso. Fizemos o 6º deles na casa do Eraldo Brandão, no Jardim Primavera, e não poderíamos ser mais felizes do que fomos, com a cordialidade com que nós e nossa música foram recebidas, ao vivo, na sala, no jardim, nos amigos. Tudo muito chique e sincero.
O próximo deles será na Casa 46. E, além do Vitor Wutzki, o Ricardo Richaid e Machado Liza e Lucía Santalices entrarão nas músicas. Depois, Lucía Santalices mostra suas canções.
Venham:

https://www.facebook.com/events/2049292195289441/


quinta-feira, março 08, 2018


O Tulio, quando esteve aqui com sua viola para os lançamentos do Diário da Piscina no Rio, como tinha já acontecido com o Gustavo, que tinha me dado um pedaço de cortina de plástico para colocar na Camisa de Fazer Shows, disse, com aquela cara le(a)vada que ele tem:
- Vou te dar essa lixa de unha pra você colocar na Camisa – e, aí, como na estória com o Gustavo, não consegui imaginar como. E aceitei agradecido, mas com essa cara que temos às vezes de, como assim?
E para o show de hoje, na Babel 08, Vitor resolveu a ideia. 
Disse:
- Coloca com se fosse a sua espinha. Depois, você vai acrescentando as coisas - e assim, vai ser.
Vejam:


quarta-feira, março 07, 2018

Nesta semana apresentaremos minhas músicas em três lugares seguidos, na quinta, sexta e sábado. A vez em que me apresentei assim, uma carreira de shows (enquanto o Vitor está aqui, faremos shows por todo mês de março até o meio de abril), eu me lembro que aconteceu na vez em que Rubia me chamou pra tocar na Austria. Então, foi um movimento parecido: enquanto o Vitor está aqui e enquanto eu estive na Austria, os shows se concentraram nesse tempo.

Amanhã, a gente vai apresentar o De Casa em Casa, na Babel 08, um centro cultural independente em Icaraí, que é resultado de uma tribo que vem brotando a semente em Niterói, desde os anos 70. E que também vem brotando a semente que estava antes dos 70 e de depois do agora.

Na sexta-feira a gente toca na Astronauta, na sala do Leonardo Rivera, que é quem entrou no movimento dos meus discos Lua Singela e Poema Maldito, fortalecendo eles. Isso vai ser um encontro bonito: https://www.facebook.com/events/170804457042671/

E sábado, a gente vai apresentar as músicas na casa do Eraldo Brandão, em Caxias. O Eraldo tem ido as minhas apresentações desde o Poema Maldito. Foi poucas vezes, uma ou três, mas tem dado atenção a meu movimento com a música. E estamos felizes demais em levar o De Casa em Casa na sua sala-varanda: https://www.facebook.com/events/345591779292399/

Amanhã é aqui, venham, gente!

https://www.facebook.com/events/157572901615570/

terça-feira, março 06, 2018


O pessoal aqui ta sabendo que no planeta, Niterói, não há lugar em que artistas como eu se apresentem. E, porque o Vitor, antes de ele vir pra cá, soube da Babel, a gente foi oferecer o De Casa em Casa. E não poderíamos fluir em melhor lugar, meio um Okupa paulista, mas um centro cultural independente, que nos ofereceu uma salinha que é o lance mais lindo!  Venham todos, é aqui, gente!
Nesta quinta:

segunda-feira, março 05, 2018


Tem sido uma maravilha que o Vitor Wutzki esteja aqui e que estejamos fazendo essas apresentações “De casa em casa” a que o Edil está chamando de turnê afetiva. Na sala do Marcio, a mágica na sala do Ciro e na sala da Claudia, veio de novo com a acréscimo das fantasias que contei pro Edil em cartas que lhe enviei no início dos anos 90. E eu fico agradecido demais a esses meus velhos amigos. Eles foram os primeiros a oferecer suas salas pra gente ocupar, e nessa semana agora, isso continua na Babel 08(Gilberto de Abreu), no Leonardo Rivera e no Eraldo Brandão.
Por causa desse périplo que estamos fazendo pelas casas dos meus amigos, o Edil escolheu pra ler de surpresa, ontem, dentre as cartas antigas que lhe mandei, aquelas que tinham como assunto, a casa. E isso é uma coisa de que estou sempre falando. No Rato há uma descrição detalhadíssima de cada compartimento do Cabeça de Porco, quase como um lance supérfluo, mas que não é supérfluo, porque é onde eu moro com mamãe. Na Maluca, fica-se louca, com as rosas espalhadas pela casa e na Lua Singela, eu não tenho onde morar. Se for sair catando nas músicas e livros, vai ter sempre esse link com a casa, como um endereço.
Tá sendo muito especial esse movimento que a gente ta fazendo. E como já disse noutro post, mas de um jeito diferente, têm sido especiais esses encontros. Não sei nem dizer he he he!


sábado, março 03, 2018

Então, amanhã, apresentaremos na casa do Marcio, eu e Vitor Wutzki, as músicas do De Casa em Casa. Será a terceira vez disso, porque fizemos no Ciro e na Claudia e as lembranças são boas. Outro dia, eu e Vitor ficamos falando desse movimento nosso de nos oferecer pra casa das pessoas amigas e, porque a gente não conseguia abarcar a ideia toda, a gente começou a falar do volume das ondas, de ondas que se alimentam de outras pra ficar mais gordas e fortes, das ondas que morrem na praia, das submersas, das de superfície, porque a vida é livre e a gente, presos ou levados no movimento dela, também. Meio loucos.
O roteiro de músicas que estamos apresentando é basicamente o mesmo, com ajustes pequenos que vão se desenvolvendo de acordo com o que a gente vai sentindo dele mesmo e também do que a gente sente de como os amigos estão ouvindo ou ouvirão. Tem músicas de meus discos e inéditas.
Tem Diário da Piscina, como um oráculo. Façam seus pedidos. O próximo pode ser na sua sala... he he he! <3 font="">
Roteiro:
1-      O Camponês (luís capucho/marcos sacramento)
2-      Os Gatinhos de Pedro (luís capucho)
3-      Mais uma Canção do Sábado ( luís capucho/Alexandre Magno)
4-       Vai Querer? (luís capucho/suely mesquita)
5-      Poema Maldito (luís capucho/tive martinez)
6-      Lua Singela (luís capucho)
7-      A Masculinidade (luis capucho/kali c conchinha)
8-      Homens Machucados (luís capucho)
9-      Eu quero ser sua Mãe (luís capucho)
10-   Diário da Piscina (luís capucho)
11-   Camuflagem (luís capucho/tive martinez)

quinta-feira, março 01, 2018

o tótem, homens machucados e bruno cosentino

Na casa da Claudia, quando apresentávamos as músicas, quis
explicar pros amigos, ao mesmo tempo em que entendia pra mim, aquele momento
ali e tudo. Isso de eu querer falar e entender e explicar, é um grande desafio,
porque, naturalmente, sou um cara mais quieto e, naturalmente, de meu ponto de
vista, não dá pra entender e explicar o momento de todos nós que estávamos ali
e a explicação da Claudia ou do Vitor ou do Pedro, seria outra, bem diferente
da minha. E isso me deixa ansioso.
Mas, aí, era a minha vez, eu estava entre amigos e danei a
explicar. O Bruno Cosentino tinha ido, porque ele mora ali perto da Claudia, e,
aí, esse momento tinha tudo a ver com ele de um modo enviezado e ao mesmo tempo
muito direto, porque todo mundo sabe que as coisas todas giram de um oposto a
outro e isso foi mais ou menos o que eu tentei dizer quando, nesse vídeo,
expliquei as iniciativas que tenho tido de funcionamento do Tótem, que o Alan
nos deu, para cenário das apresentações das músicas.
Então, tentando situar tudo, esse movimento dos shows De
Casa em Casa tem a ver com o disco Poema Maldito, que é um disco Voz e Violão,
que fizemos eu e Felipe. E, por isso, por ser um disco mais simples, ficou mais
fácil de apresentá-lo. E isso coincidiu com conhecermos o Bruno Cosentino e,
aí, a nossa aproximação com onde ele orbita, nos levou ao loki bicho, embrião
desses shows, ao lançamento do Diário da Piscina e a todas as outras órbitas de
pessoas que compõe o caos em que habitamos, sem explicação.


Mas vejam ela, a explicação: